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Philippe Coutinho deslancha com Diniz e vive melhor momento na volta ao Vasco

26/10/2025 06:00 O Globo - Rio/Política RJ

Os dribles curtos e rápidos de Philippe Coutinho, oriundos de sua criação no futsal, renderam ao meia brasileiro o apelido de “Pequeno Mágico” quando defendia o Liverpool. Anos depois do sucesso em Anfield, o camisa 10 segue com o toque especial quando tem a bola. Em sua melhor fase com a camisa do Vasco, é uma das armas do cruz-maltino em visita ao Bragantino, hoje, pela 30ª rodada do Brasileirão, no Cícero de Souza Marques, no interior paulista.
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Coutinho soma 11 gols e 5 assistências em 45 jogos na temporada. Destas, seis oportunidades em que balançou as redes e três em que deu passes para gols foram após a chegada do técnico Fernando Diniz — suspenso para a partida de hoje, após receber o terceiro cartão amarelo.
Mais do que as peças ofensivas, a evolução tática e estrutural do Vasco nos últimos meses permitiu que o camisa 10 passasse a contribuir de forma bem mais efetiva para a equipe. Seu rendimento individual, como consequência, cresceu.
O “Pequeno Mágico” integra o top 10 de jogadores com mais passes decisivos neste Brasileirão, segundo o Sofascore. É o nono, com 44. Também é o quinto jogador que mais troca passes no campo adversário (627) e o 12º em grandes chances criadas (7). O bom momento também é acompanhado pela evolução física. Depois de alguns meses em que sofreu com lesões musculares, os trabalhos cautelosos do Departamento de Saúde e Performance do clube ajudaram Coutinho a se tornar o sétimo jogador de linha do Vasco com mais minutos na temporada (3.346).
Os números, porém, falam pouco sobre a importância do camisa 10 para o time. Em campo, fica nítido o controle de ritmo que o jogador exerce pela posse de bola qualificada e pela capacidade de evitar os primeiros botes da pressão adversária. Muitas das vezes, é dele a decisão de analisar o ritmo da transição ofensiva e entender se é hora de soltar rápido a bola ou priorizar o posicionamento coletivo para a construção de uma nova jogada. Mais do que gols ou assistências, ainda no seu arsenal, as “pequenas mágicas” que Coutinho segue fazendo, agora com a camisa do Vasco, podem estar num simples drible de corpo.
O cruz-maltino, que vem de uma sequência de três vitórias consecutivas e mira uma vaga na Libertadores, tem dois problemas para a partida. A suspensão de Diniz é uma delas: um dos auxiliares, Ricardo Colbachini ou Evandro Fornari, o substtuirá. A outra questão é a ausência de Rayan, poupado de treinamentos por dores musculares após o clássico com o Fluminense. Grande nome do ataque cruz-maltino, o jogador de 19 anos pode ser substituído por Vegetti, GB ou David.
Por outro lado, o time terá a volta de Hugo Moura, que cumpriu suspensão pelo cartão vermelho recebido diante do Fortaleza. Ele disputa vaga com Tchê Tchê.
O Bragantino é um adversário que traz más recordações ao Vasco. No primeiro turno, o Massa Bruta fez 2 a 0 em São Januário, com gol no primeiro minuto de jogo. O resultado colocou a equipe de Bragança Paulista na liderança, naquela ocasião.
Cinco meses depois, as coisas mudaram. O Vasco cresceu e o Braga virou uma das equipes mais irregulares do Brasileirão. O time de Fernando Seabra ganhou apenas dois dos últimos 10 jogos (mais cinco derrotas e três empates). Sem o estádio Nabi Abi Chedid, fechado para reconstrução desde abril, o time é apenas o 15º melhor mandante do campeonato. A distância para o Vasco é de três pontos.
Seabra terá a volta do atacante Lucas Barbosa após suspensão. O zagueiro Pedro Henrique é dúvida, com dores na coxa direita, e o atacante Isidro Pitta, em trabalho de transição, deve seguir fora.

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