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Quer evitar rugas e manchas? Entenda como o calor pode sabotar sua pele mesmo na sombra

31/10/2025 08:05 O Globo - Rio/Política RJ

A discussão sobre os efeitos nocivos do sol costuma se concentrar nos raios UVA e UVB, reconhecidos há décadas como principais vilões do câncer de pele e do fotoenvelhecimento. No entanto, estudos recentes apontam que a radiação infravermelha (IR) — responsável por quase 40% da energia solar que chega à superfície da Terra e percebida pelo corpo como calor — também pode causar danos importantes às estruturas cutâneas.
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“A radiação infravermelha, especialmente a fração IRA (760–1400 nm), penetra profundamente na pele e desencadeia a produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) nas mitocôndrias, levando ao estresse oxidativo. Esse processo danifica o DNA mitocondrial, ativa enzimas que degradam colágeno e elastina e estimula mediadores inflamatórios relacionados ao envelhecimento precoce. O resultado é uma pele mais fina, menos elástica, com maior propensão a rugas, flacidez e manchas persistentes, como as observadas em pacientes com melasma. Além disso, a exposição prolongada ao calor pode comprometer a barreira cutânea, favorecer ressecamento, aumentar a perda de água transepidérmica e agravar quadros de dermatite e fragilidade vascular”, explica a especialista em dermatologia Flávia Brasileiro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
A especialista destaca que hoje há consenso de que o calor potencializa os efeitos da radiação ultravioleta, criando um ambiente inflamatório e oxidativo propício a mutações celulares.
“Em um cenário de aquecimento global, no qual ondas de calor extremo se tornam cada vez mais frequentes, esse impacto tende a se intensificar. A pele, já exposta diariamente à radiação solar, enfrenta agora uma sobrecarga térmica que pode acelerar processos de envelhecimento, inflamação crônica e agravar doenças pigmentares”, observa Flávia Brasileiro.
Diante desse panorama, dermatologistas e pesquisadores reforçam a importância de estratégias de proteção que vão além do filtro solar tradicional. “O uso de roupas adequadas, acessórios físicos como chapéus e sombrinhas, bem como a aplicação de antioxidantes tópicos, como vitamina C, vitamina E e polifenóis, são medidas cada vez mais recomendadas”, diz Flávia.
A indústria cosmética também tem respondido a essa demanda com o lançamento de produtos que ampliam a fotoproteção para além dos raios UVA e UVB. Um exemplo é o Biosole Super Age FPS 90, da Ada Tina, o primeiro protetor solar com proteção anticalor do Brasil.
“A energia térmica da radiação infravermelha (calor) aumenta a temperatura da pele, o que leva à produção de mais enzimas que degradam colágeno e elastina, além de promover estresse oxidativo e inflamação crônica. Estamos inaugurando uma nova categoria de fotoproteção anti-idade. O Biosole Super Age FPS 90 não só oferece altíssima proteção contra as radiações UVA, UVB e UVA-Longo, como também defende a pele do impacto das altas temperaturas. Assim, o produto atua na prevenção de rugas, flacidez, manchas e melasma, além do câncer de pele”, explica o farmacêutico e especialista em cosmetologia Maurizio Pupo, CEO da Ada Tina. O produto ainda garante proteção por até 12 horas contínuas, graças à tecnologia exclusiva Solent 400.
Além da fotoproteção, a suplementação oral tem se mostrado uma aliada para minimizar os efeitos do calor, especialmente em casos de melasma e manchas.
“Nós moramos em um país muito quente, com um alto índice de radiação infravermelha (calor). Então como recomendar que alguém não passe calor? Por isso a suplementação é fundamental. Se não suplementar, não adianta tratar o melasma. É enxugar gelo”, destaca a farmacêutica Patrícia França, gestora científica da Biotec Dermocosméticos.
Ela explica que, por se tratar de uma doença inflamatória, o melasma exige o uso de suplementos capazes de reduzir a inflamação, como o F.C. Oral, cuja ação anti-inflamatória é respaldada por estudos clínicos.
“Os fosfolipídeos de caviar contam com ômega-3, que tem ação anti-inflamatória pela presença de EPA e DHA vetorizados em fosfolipídeos, Astaxantina e vitamina E. Dessa forma, proporciona ação anti-inflamatória e também forma uma barreira epidérmica, mantendo a membrana celular íntegra e hidratada. A presença da astaxantina e vitamina E em sua constituição confere ainda ação antioxidante, melhorando a homeostase cutânea e protegendo tanto o interior quanto a superfície das membranas fosfolipídicas presentes em nossa pele contra o estresse oxidativo”, detalha Patrícia.
Para tratar peles já afetadas pelos efeitos do calor, a prioridade, segundo Flávia Brasileiro, é restaurar a barreira cutânea e reduzir o estresse oxidativo.
“Isso pode ser feito com produtos calmantes e hidratantes leves, ricos em antioxidantes como vitamina C, vitamina E ou polifenóis, que ajudam a neutralizar radicais livres gerados pela radiação infravermelha. Até mesmo os procedi

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