 
        Sua empresa está de olho se você está usando IA? Uso da tecnologia vira critério de avaliação de desempenho
Os executivos da KPMG começarão a examinar como os funcionários estão usando as ferramentas de inteligência artificial da empresa como parte de suas avaliações anuais de desempenho — o mais recente sinal de como a tecnologia está remodelando rapidamente o mundo da consultoria e também outros setores.
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A empresa já está monitorando como os funcionários utilizam a IA por meio de dados de ferramentas como o Copilot, da Microsoft, segundo Niale Cleobury, líder global de força de trabalho em IA da KPMG. Agora, eles serão avaliados com base em como atenderam aos objetivos da empresa em relação à IA em suas avaliações de desempenho do ano que vem.
— Todos nós temos a responsabilidade de incorporar IA em todo o nosso trabalho — e isso não é apenas para a liderança, é para todos, até nossos funcionários juniores— disse Cleobury em entrevista. — Agora estamos indo um passo além ao dizer: ‘Na verdade, todos os objetivos de fim de ano devem incluir — o que você vai fazer para incorporar IA ao seu trabalho?’.
Grandes empresas de serviços profissionais, como Accenture  e McKinsey, investiram milhões de dólares em tecnologia de IA. Agora, estão pressionando mais funcionários a usarem essas ferramentas, que têm o potencial de reduzir custos e aumentar as margens de lucro em um setor que tem sido afetado por uma desaceleração na demanda nos últimos anos.
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Embora a KPMG esteja investindo em mais ferramentas que permitirão acompanhar melhor o engajamento dos funcionários com a IA, a empresa afirma que não pretende “policiar” o uso da tecnologia.
— O monitoramento não é para fins de fiscalização — precisamos garantir que todos os funcionários estejam usando essas ferramentas, porque essa é a melhor maneira de realizar o trabalho — disse Samantha Gloede, chefe global de serviços de risco da KPMG, que também lidera os esforços da empresa para garantir que sua IA seja desenvolvida com base em confiança, ética e responsabilidade.
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Ela afirmou que o objetivo da KPMG é “garantir que possamos medir o valor que estamos obtendo com o investimento”.
KPMG afirma que não pretende “policiar” o uso das ferramentas de inteligência artificial
Bloomberg
Enquanto isso, a gigante de serviços profissionais Accenture anunciou em setembro que começaria a demitir funcionários que não pudessem ser requalificados, à medida que a empresa se volta para trabalhos mais relacionados à IA.
“Estamos nos desligando, em um cronograma acelerado, de pessoas para as quais a requalificação, com base em nossa experiência, não é um caminho viável para as habilidades de que precisamos”, disse a CEO da Accenture, Julie Sweet, a analistas em uma teleconferência no mês passado.
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