
Plano de Trump reflete derrota do Hamas para Israel
No Oriente Médio, a realidade áspera dos fatos costuma desafiar projetos ambiciosos. Por isso é preciso toda a cautela diante do acordo assinado por Israel e pelo grupo terrorista Hamas para libertação imediata dos reféns e interrupção dos ataques israelenses na Faixa de Gaza — primeira fase no plano de paz de 20 itens formulado sob os auspícios de Donald Trump. Mas, sim, desta vez, dois anos depois da barbárie perpetrada pelo Hamas que deflagrou a guerra, há motivo concreto para otimismo. O plano de Trump revela sensatez e nada tem a ver com suas primeiras propostas estapafúrdias, que aventavam expulsar os palestinos de Gaza para transformá-la numa “riviera”. Se os reféns forem mesmo libertados no início da semana como promete o Hamas, e se Israel retirar suas tropas de Gaza até o limite pactuado, Trump aparentemente terá obtido êxito antes tido como impossível ao intermediar um conflito historicamente intratável. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
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