Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza terá obras de Rosana Paulino e Adriana Varejão
A Fundação Bienal de São Paulo, responsável pela programação do Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza, anunciou o projeto para o espaço e as artistas selecionadas para a 61ª edição da mostra italiana: Rosana Paulino e Adriana Varejão.
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A paulistana e a carioca vão integrar o projeto curatorial "Comigo ninguém pode", elaborado pela curadora Diane Lima. Tradicionalmente, o Pavilhão do Brasil em Veneza é assinado pelo curador da edição anterior da Bienal de São Paulo: na 36ª mostra paulistana, Diane integrou a equipe curatorial formada com a portuguesa Grada Kilomba, o espanhol Manuel Borja-Villel e o brasileiro Hélio Menezes.
De acordo com o comunicado da Fundação Bienal de São Paulo, o projeto curatorial Comigo ninguém pode "toma as ambiguidades da planta homônima como metáfora de proteção, toxicidade e resiliência", a partir de pontos de contato entre as obras de Rosana e Adriana, como o trauma colonial e sua ressignificação na produção contemporânea.
"Juntas, Paulino e Varejão representam historicamente o que há de mais revolucionário quando se fala da presença das mulheres no campo da arte nacional. Suas poéticas em consonância e fricção fazem coro com as lutas dos movimentos sociais e da democracia, sem nunca perder a capacidade sensível de nos arrebatar e surpreender com alta qualidade técnica", destacou Diane Lima no comunicado.
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