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Trabalhadores da Boeing Defense rejeitam a última proposta da empresa, prolongando greve

26/10/2025 17:54 O Globo - Rio/Política RJ

Os operários da fábrica da Boeing Defensa na região de St. Louis rejeitaram um novo contrato de cinco anos que aumentaria os salários em média 24%, prolongando uma greve de três meses, a primeira na área de defesa em 30 anos, que tem atrapalhado o principal centro de fabricação militar da empresa.
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“A Boeing afirmou que ouviu seus funcionários — o resultado da votação de hoje prova que não”, disse Brian Bryant, presidente internacional do Sindicato dos Trabalhadores da Associação Internacional de Maquinistas e Trabalhadores Aeroespaciais (IAM), em comunicado anunciando o resultado.
Os 3.200 membros do Distrito 837 do IAM iniciaram a greve nas primeiras horas de 4 de agosto. O sindicato não fazia greve desde 1996, quando a paralisação durou 99 dias. O conflito gerou críticas dos senadores Josh Hawley e Bernie Sanders e interrompeu a produção de aeronaves militares da Boeing, como o caça F-15EX.
Os investidores estarão em busca de mais detalhes sobre as implicações financeiras quando o diretor-presidente da Boeing, Kelly Ortberg, realizar a teleconferência de resultados na próxima quarta-feira, dia 29. A disputa também está sendo acompanhada pelo sindicato que representa os 19 mil engenheiros e técnicos da Boeing, cujo contrato expira em outubro do próximo ano.
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A greve afetou as entregas de jatos F-15 para a base da Guarda Nacional Aérea dos Estados Unidos, em Portland, e atrasará as entregas internacionais no próximo ano, afirmou a analista Sheila Kahyaoglu, da Jefferies, em um relatório a clientes divulgado neste domingo.
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O primeiro conflito trabalhista em cerca de três décadas tem sido, por vezes, amargo, com o sindicato apresentando uma queixa por prática trabalhista desleal contra a Boeing, enquanto a fabricante, sediada em Arlington, no estado da Virgínia, realiza feiras de emprego e contrata trabalhadores substitutos.
A Boeing está reforçando seu quadro de funcionários enquanto se prepara para construir o caça furtivo F-47 na região de St. Louis.
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Nas instalações são montadas aeronaves de combate como o F-15, o jato de treinamento T-7, mísseis e munições. Lá também são fabricados componentes para os jatos comerciais 777-X da Boeing. A divisão de defesa e espaço responde por quase um terço da receita da empresa.
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