Vá tomar banho!
<p>[media :type="fotolegenda" :ref="806042" :title="&nbsp;" /]</p><p>De onde se originaram expressões tão conhecidas, como a do título? Nada como saber de onde vieram para concluir que razões ainda existem para que elas continuem — a <i>dar com o pau</i>.&nbsp;</p><p>VÁ TOMAR BANHO!</p><p>Acontecia que os índios, sem suportar o fedor que exalava dos portugueses e suas vestes, os mandavam tomar banho, toda vez que chegavam perto da água.&nbsp;</p><p>Parece que isso pouco adiantou. Embora tenham ensinado os brancos a tomarem banho, estes ainda não aprenderam que não se deve emporcalhar os rios e as praias com porcarias que eles inventaram; plásticos e bugigangas.&nbsp;</p><p>A DAR COM O PAU&nbsp;</p><p>Muitos escravos africanos quando vinham de navio para cá, preferiam morrer de fome, recusando-se a comer. A sopa, com angu, era enfiada então pelas suas goelas com uma colher de pau.&nbsp;</p><p>DAR COM OS BURROS N`ÁGUA&nbsp;</p><p>Na época da colonização os burros — que eram usados pelos tropeiros para carregar alimentos — perdiam-se nas enchentes e terrenos alagadiços.</p><p>Hoje a qualquer chuva as cidades ficam intransitáveis: falta planejamento e boa vontade aos seus administradores.</p><p>Donde se conclui que se na época da colonização os burros davam n`água hoje a água é que dá nos burros — que somos todos nós, votando em tanta gente incompetente.&nbsp;</p><p>PENSANDO NA MORTE DA BEZERRA</p><p>A expressão tem origem nas tradições hebraicas, quando os bezerros eram sacrificados pela religião. Um filho do rei Absalão tinha tanto apego a uma bezerra, que acabou morrendo também. O que gerou o dito popular.&nbsp;</p><p>As revistas eróticas de hoje afirmam que os maridos que tem a sorte de encontrarem parceiras que saibam executar o pompoar (popular bezerra) quando as perdem ficam inconsoláveis e choram também —por muito tempo — a morte da bezerra.&nbsp;</p><p>QUEM NÃO TEM CÃO CAÇA COM GATO&nbsp;</p><p>Trata-se de uma adulteração da expressão original que dizia que quem não tem cão caça como gato. Ou seja, sorrateiramente, matreiramente.&nbsp;</p><p>O certo seria que na modernidade atual usássemos duas versões:&nbsp;</p><p>Para rico: Quem não tem cão, caça como gato.</p><p>Para pobre: Quem não tem cão, caça com gato. Ou até, com rato.</p>
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