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MPF recorre de decisão que manteve leilão de petróleo na Foz do Amazonas

25/10/2025 10:22 Imirante - Política

<p><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.imirante.com/politica"><strong>BRASÍLIA</strong></a> – O Ministério Público Federal (MPF) informou nesta sexta-feira (24) que apresentou recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) contra a decisão que manteve o resultado do leilão de blocos exploratórios de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas e a concessão da licença de pesquisa para eventual exploração.</p><p>Na última segunda-feira (20), a Petrobras obteve do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a licença para iniciar a operação de pesquisa exploratória na Margem Equatorial, região que inclui a foz do rio Amazonas.</p><h3>MPF cobra estudos ambientais e consulta a indígenas</h3><p>Segundo o MPF, os leilões que antecederam o processo de autorização da licença deveriam ter sido precedidos por:</p><ul><li>Estudo de Impacto Climático (EIC);</li><li>Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS);</li><li>Consulta prévia a comunidades indígenas afetadas.</li></ul><p>“O MPF argumenta que a ausência dos estudos e da consulta na fase pré-licitatória é uma grave ofensa ao ordenamento jurídico e aos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil”, afirmou o órgão, em nota.</p><h3>Petrobras prevê início imediato das perfurações</h3><p>De acordo com a Petrobras, a sonda exploratória já está posicionada na região do bloco FZA-M-059, e a perfuração está prevista para começar “imediatamente”. O poço fica em águas profundas do Amapá, a cerca de 175 quilômetros da costa e 500 quilômetros da foz do rio Amazonas.</p><p>A fase inicial da perfuração deve durar cinco meses, segundo a companhia. Nesse período, a estatal busca obter dados geológicos e avaliar a presença de petróleo e gás em escala econômica.</p><p>“Não há produção de petróleo nessa fase”, destacou a Petrobras em comunicado.</p>

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