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Golpistas usam animes como Naruto e Demon Slayer para roubar dados de fãs

23/10/2025 18:27 Imirante - Política

<p>BRASIL - O que parecia ser apenas mais um link para assistir ao novo episódio de <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/entretenimento/brasil/2025/09/15/demon-slayer-castelo-infinito-estreia-em-1-lugar-nos-cinemas-brasileiros">Demon Slayer</a> ou rever o clássico <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/entretenimento/mundo/2025/10/01/naruto-e-o-anime-mais-pesquisado-da-historia-no-google-aponta-levantamento">Naruto</a> pode, na verdade, esconder uma armadilha. Segundo um levantamento da empresa de segurança Kaspersky, criminosos estão se passando por plataformas de streaming e páginas de animes para roubar dados pessoais de fãs.</p><p>Entre abril de 2024 e março de 2025, mais de 250 mil ataques disfarçados de conteúdo de anime foram identificados no Brasil, um número que mostra o quanto os golpistas estão atentos à popularidade do gênero, especialmente entre adolescentes e jovens adultos.</p><p>Os criminosos exploram nomes conhecidos e expressões chamativas como “acesso premium”, “episódios inéditos” e “cenas exclusivas” para atrair cliques. No topo da lista está Naruto, usado em 114 mil tentativas de ataque. Logo atrás vem <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://youtu.be/wPFeBxt7VXI?si=8nLli6kxNEP2Htgl">Demon Slayer</a>, com 44 mil, e Attack on Titan, com 39 mil fraudes detectadas. Outros títulos populares, como <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/entretenimento/mundo/2025/04/06/one-piece-retorna-de-hiatus-e-apresenta-nova-abertura-confira">One Piece</a> e<a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/entretenimento/mundo/2025/10/15/veja-trailer-de-jujutsu-kaisen-execucao-longa-prepara-terreno-para-3a-temporada-do-anime"> Jujutsu Kaisen</a>, também estão entre os mais usados nos golpes.</p><h4>Como o golpe funciona</h4><p>Os ataques seguem um padrão simples e eficiente. Fãs recebem links por redes sociais, e-mails ou grupos de discussão, muitas vezes prometendo episódios antes da estreia ou acesso gratuito a filmes. Ao clicar, são redirecionados para sites que imitam plataformas conhecidas e acabam baixando arquivos com extensões como “.exe” ou “.msi”, que instalam malwares no computador.</p><p>Esses programas são capazes de coletar senhas, dados bancários e até fotos pessoais. Em outros casos, os criminosos recorrem ao phishing: criam páginas idênticas às de serviços como Netflix ou Crunchyroll e pedem login e senha, o que faz com que a vítima entregue seus dados sem perceber.</p><h4>Streaming também está na mira</h4><p>Os golpes não se limitam ao mundo dos animes. A mesma pesquisa mostra que plataformas como Netflix, Amazon Prime Video, Disney+, Apple TV+ e HBO Max também são alvos frequentes. Só o nome da Netflix foi usado em mais de 85 mil tentativas de ataque, com cerca de 2,8 milhões de páginas falsas circulando na web.</p><p>As iscas mais comuns envolvem mensagens sobre “testes gratuitos”, “redefinição de senha” e alertas falsos de que a assinatura vai expirar. No Brasil, a combinação de alta popularidade do streaming e histórico de vazamentos de dados cria o cenário perfeito para esse tipo de golpe prosperar.</p><h4>Cultura pop como isca</h4><p>De acordo com o relatório, 65% dos jovens da Geração Z assistem a animes regularmente e é justamente essa afinidade com a cultura pop que virou um prato cheio para os criminosos. Além dos animes, produções queridas como Shrek, Stranger Things, Crepúsculo, Divertida Mente 2 e Deadpool & Wolverine também foram usadas em mais de 43 mil ataques neste ano.</p><p>Fabio Assolini, diretor da equipe global de pesquisa da Kaspersky na América Latina, resume bem o cenário: “Dos animes mais amados aos grandes blockbusters, os golpistas descobriram novas formas de explorar a afinidade da Geração Z com o mundo digital. É essencial que os jovens aprendam a se proteger.”</p><h4>Como se proteger de golpes virtuais</h4><p>Para evitar cair nessas armadilhas, é importante baixar conteúdos apenas de fontes oficiais, desconfiar de links enviados por e-mails ou redes sociais e verificar sempre o endereço do site. Páginas falsas geralmente têm erros de ortografia ou domínios estranhos.</p><p>Também vale evitar arquivos com extensão “.exe” ou “.msi” quando o conteúdo prometido for um vídeo. Usar senhas diferentes para cada serviço, ativar a verificação em duas etapas e manter antivírus e VPN atualizados são medidas simples que fazem toda a diferen

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