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Quando o medo não acaba: 10 finais de filmes de terror que deram o que falar e deixaram o público em choque; veja os trailers

28/10/2025 06:01 O Globo - Rio/Política RJ

Este artigo é composto quase inteiramente por spoilers.Mais do que em outros gêneros, filmes de terror e suspense permanecem na memória coletiva — ou caem no esquecimento — por causa de seus finais, quando todo o medo e a expectativa chegam ao ápice.
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Confira as cenas finais de 10 filmes ainda em debate: alguns impressionaram e deixaram efeitos inesquecíveis, enquanto outros diminuíram o terror, muitas vezes comprometendo ou anulando o propósito da história.
2007 – “O Nevoeiro”
O roteirista e diretor Frank Darabont eliminou qualquer resquício de otimismo que pudesse ter permanecido nos momentos finais da novela de terror e ficção científica de Stephen King, A Névoa, sobre um fenômeno misterioso que envolve uma pequena cidade do Maine, prendendo um grupo de moradores em um supermercado. À espreita, prestes a atacar, estão monstros com tentáculos sobrenaturais.
No livro, os sobreviventes fogem em meio à névoa, esperançosos por encontrar refúgio. Darabont, porém, dá um soco no estômago: um sobrevivente, num aparente ato de misericórdia, atira nos companheiros de viagem, incluindo seu próprio filho, antes de se entregar às feras. Mas a névoa se dissipa, e logo descobrimos que os militares controlaram o desastre. Se ao menos tivessem esperado mais um minuto.
A conclusão brutal foi inicialmente impopular entre críticos e espectadores, embora King tenha repetidamente elogiado a abordagem de Darabont como superior. "O final é tão chocante — bum! — que chega a ser assustador", disse o autor. "Quem assiste a um filme de terror não quer necessariamente ver um final à la Pollyanna."
1999 – “A Bruxa de Blair”
A Bruxa de Blair se tornou um fenômeno instantâneo da cultura pop, em parte por uma campanha de seus diretores Daniel Myrick e Eduardo Sanchez, que usou a internet para convencer os espectadores de que o filme era filmagem encontrada — e, portanto, real.
Três jovens de 20 e poucos anos se perdem na floresta de Maryland enquanto tentam desvendar a lenda local. O final é uma bomba de ansiedade: um prédio abandonado, marcas de mãos de crianças assustadoras, gritos de gelar o sangue e morte certa para todos.
2011 – “O Segredo da Cabana”
A paródia de terror de Drew Goddard acompanha cinco estudantes universitários em uma escapada na floresta, copiando intencionalmente cenários clássicos. O que se segue é uma extravagância de ficção científica e o sonho de um teórico da conspiração: eles participam de um ritual global para apaziguar antigos deuses por meio de sacrifícios humanos.
No final, quando tudo parece prestes a ser resolvido — com os dois amigos restantes em posição de salvar a humanidade — eles não conseguem agir, deixando o desfecho em suspense.
2018 – “Hereditário”
Nenhum filme me aterrorizou tanto quanto este terror sobrenatural-psicológico de Ari Aster, sobre uma família com um passado macabro que, como disse um crítico, “confunde a fronteira entre perturbação mental e sobrenatural”.
A preparação é agonizante e cheia de terror — contorções, sustos, decapitações — e, no fim, o alívio esperado nunca chega. Em vez disso, o rei demônio triunfa em um ritual de culto inesquecível.
2010 – “A Centopeia Humana”
Muitos filmes provavelmente nunca deveriam ter sido feitos, e o bio-horror holandês de Tom Six — sobre um médico obcecado por procedimentos médicos dementes — encabeça a lista. Ainda assim, os momentos finais conferem à história de três vítimas costuradas para formar uma única entidade uma espécie de poesia sombria e contemplativa.
Com o médico e o segmento frontal mortos, os dois segmentos restantes dão as mãos enquanto um deles morre de infecção, deixando a mulher do meio sozinha, soluçando, indizivelmente presa.
1987 – “Atração Fatal”
O thriller psicológico de Adrian Lyne sobre adultério assombra há décadas. O final original, descartado pelo público de teste, mostrava Alex (Glenn Close), obsessivamente perseguindo a família de seu amante Dan (Michael Douglas), incriminando-o e tirando a própria vida.
A versão final do filme mata Alex nas mãos de Dan e Beth, a esposa, em uma luta violenta. Lyne, Close e outros tentaram preservar o original, mas acabaram concordando com a mudança. O resultado foi um sucesso de bilheteria e críticas, indicado ao Oscar.
2005 – “Abismo do Medo”
A diferença de um minuto pode mudar tudo, especialmente em um filme aterrorizante. No terror britânico de Neil Marshall, seis mulheres lutam contra humanos em cavernas durante uma expedição que deu errado. Nos cinemas americanos, cerca de 60 segundos finais foram cortados, porque o público “não curtiu o final desesperador”, segundo a Entertainment Weekly.
A versão original mostra Sarah (Shauna Macdonald), a única sobrevivente, fugindo da caverna e acelerando no carro, apenas para descobrir que tudo foi uma alucinação. A versão americana omite essa retomada à caverna, e Sarah simplesmente escapa, presumivelmente livre.
2024 – “Não Fale o Mal”
A crític

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