
Ninguém quis ver o que aconteceu em Gaza
Existe uma resolução do Conselho de Segurança da ONU aprovada dez anos atrás que obriga os Estados-membros à proteção de jornalistas durante conflitos armados. Não só porque jornalistas integram a população civil de países, como pela função social específica que desempenham no mundo. Assinada por unanimidade em 27 de maio de 2015, a 2222 especifica que “jornalistas, profissionais de mídia e pessoal associado” na cobertura de guerras não podem ser considerados alvo militar. Outra resolução, bem mais recente (2730, de 2024), aborda especificamente “os princípios da distinção, proporcionalidade e precauções em conflitos armados”, de modo a proteger civis e pessoal humanitário. Contudo, ao longo dos últimos dois anos, até o frágil cessar-fogo instaurado em 10 de outubro, tudo isso e muito mais foi pulverizado pela ação das Forças de Defesa de Israel (FDI) na Faixa de Gaza. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
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