
Chegou a conta da resistência do governo a privatizar os Correios
Era previsível e foi previsto — aqui mesmo em editorial do GLOBO dias atrás: a resistência do governo a privatizar os Correios custaria caro ao contribuinte. A conta já começa a chegar. Com prejuízo acumulado no primeiro semestre de R$ 4,3 bilhões e patrimônio negativo de R$ 8,7 bilhões, a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), para sobreviver, pediu ajuda ao governo num empréstimo bancário de R$ 20 bilhões, com participação de Banco do Brasil e Caixa. Será mero paliativo, diante da resistência do Planalto a promover o ajuste necessário a equilibrar as contas da empresa e prepará-la para a privatização. Ao assumir o Planalto pela terceira vez, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva retirou-a da lista de privatizações, e agora parece inevitável que, cedo ou tarde, o Tesouro seja acionado para socorrê-la. Matéria exclusiva para assinantes. Para ter acesso completo, acesse o link da matéria e faça o seu cadastro.
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