VÍDEO: Arthur Elias projeta amistoso da Seleção Feminina contra a Inglaterra

<p>MANCHESTER (INGLATERRA) - A Data-Fifa de outubro é o início de uma longa caminhada rumo à Copa do Mundo de 2027. Pela primeira vez ela será realizada no Brasil. Pensando na maior competição do planeta e no fato de ser disputada em casa, o técnico Arthur Elias retomou as atividades da seleção na Inglaterra, mais precisamente em Manchester, local do grande confronto do próximo sábado contra a seleção inglesa. O Brasil viajou para a Europa para dois jogos pesados. Além das britânicas, a Amarelinha vai enfrentar a Itália, no dia 28/10, em Parma.</p><p>É o reencontro do treinador com suas comandadas após a conquista épica da Copa América, em agosto: "desde a chegada nossa, a chegada de cada atleta, a gente vê que todo mundo que vem pra seleção na Data-Fifa vem com muito otimismo, muita saudade, muita alegria e orgulho de vestir a camisa, de participar do nosso ambiente e de representar a nossa seleção em jogos difíceis que são esse dois desafios que teremos pela frente."</p><h2>Arthur Elias fala sobre treinos da Seleção Feminina</h2><p>As donas da casa vivem momento de grande empolgação. As "Lionesses", como a seleção britânica é chamada, conquistaram há pouco o bicampeonato da Europa e também iniciam o trabalho visando à Copa do Mundo de 2027. Para enfrentar um adversário tão difícil, Arthur tem pegado pesado com as atletas e prega foco total: "fizemos dois treinos, o primeiro ainda voltado para a recuperação, e o segundo já exigimos um pouco mais, abrimos o campo, fizemos um coletivo e preparamos bem as opções que temos para o jogo."</p><p>Durante os treinamentos, o técnico brasileiro pensa na preparação das jogadoras em vários aspectos e explica a dinâmica das atividades: "a atleta precisa entender claramente a função da posição que vai jogar, a interação com as companheiras, com as funções de toda a equipe, acreditar no plano, fazer com muita confiança, dentro da característica dela, ter a sua liberdade de jogo também, a tomada de decisão e tirar os pontos fortes da Inglaterra, explorar alguns pontos que a gente observou ao longo dessa preparação para encontrar o caminho do gol, as oportunidades. O duelo vai ser muito equilibrado, muito forte fisicamente, taticamente é bastante interessante pois são equipes que jogam em modelos bem diferentes."</p><h2>Duelo entre Inglaterra e Brasil é marcado pela rivalidade, diz Arthur Elias</h2><p>Em 2023 as duas equipes se enfrentaram em Londres, no mítico Wembley Stadium, em partida válida pela "Finalíssima Feminina", a supercopa oficial de futebol feminino disputada pelas seleções campeãs da Copa América e da Eurocopa, organizada pela CONMEBOL e UEFA. Foi uma partida intensamente disputada, vencida nos pênaltis pelas anfitriãs, após empate por 1 x 1 no tempo normal, diante de mais de 80 mil espectadores. O próximo encontro valendo esse troféu ainda não tem data marcada, mas uma rivalidade foi estabelecida naquele confronto e dá a esse "amistoso" um caráter a mais de disputa:</p><p>"Sempre tem rivalidade quando se fala de grandes escolas do futebol. Brasil e Inglaterra são seleções que, mesmo não tendo grandes conquistas como Copa do Mundo ou Olimpíadas, vêm despontando nos últimos campeonatos. A Inglaterra especialmente na Europa, o Brasil que fez uma grande Olimpíada e tem uma história que o mundo inteiro respeita. Elas têm uma grande seleção, com grandes jogadoras, uma ótima treinadora, então vai ser um confronto de equipes da elite hoje do futebol feminino e a rivalidade é natural quando jogam duas equipes que são atuais campeão do continente, que entregam tudo dentro de campo."</p><p>Em todos os momentos desse período de treinamentos, o assunto Copa do Mundo é recorrente, ainda mais pelo fato de ser realizada em solo brasileiro. Isso mexe com as atletas e com a comissão técnica, que inicia a trajetória rumo à maior competição do planeta justamente nos dois próximos amistosos: "eu sempre coloquei que, depois das Olimpíadas, o grande objetivo nosso é a Copa do Mundo em casa. A gente vem de uma conquista da Copa América e hoje, das 24 jogadoras, apenas 12 participaram dessa conquista recente. Temos alguns retornos de bastante tempo, cinco estreias em Data-Fifa, então é um processo de dar oportunidade para muitas atletas, que elas aproveitem e possam ter sequência depois. Algumas obviamente terão sequencia maior pelo que produzem, outras podem voltar mais adiante."</p><h2>Mistura de juventude e experiência na Seleção Feminina</h2><p>Arthur ressalta o efeito positivo da mescla de jogadoras que ele costuma e gosta de fazer. É um trabalho de observação e de aproximação com a camisa da seleção brasileira: "um número grande de atletas vestindo a camisa da seleção, participando do nosso ambiente, acreditando e entendendo aquilo que se faz, com as variações que eu po

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