
Últimos dias: Museu de Ciências da Terra vai fechar para obras de restruturação
Fãs de dinossauros e geologia têm até o dia 28 de outubro para visitar o Museu de Ciências da Terra, na Urca. Instalado em um belo prédio neoclássico, tombado pelo Instituto Rio Patrimônio da Humanidade (IRPH), o espaço vai fechar temporariamente para uma grande obra de reestruturação. A previsão é que a reforma dure de dois a três anos.
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Segundo informações internas, serão grandes obras estruturais, que irão ampliar o espaço do museu de 2,4 mil m² para mais de 15 mil m² . A parte atingida pelo incêndio de 1973, que destruiu e inutilizou quase a metade da sua área útil, será reconstruída e, outra parte será restaurada, com a construção de amplos e modernos laboratórios de pesquisa. "Ao final, teremos um complexo de altíssimo nível, com foco em pesquisa, cultura e salvaguarda de acervo", afirmou a página insitucional do museu nas redes sociais. Durante as obras, o acervo será exibido em ações e exposições itinerantes.
O Museu de Ciências da Terra, do Serviço Geológico do Brasil (SGB), no bairro da Urca, Zona Sul do Rio
Divulgação/Amanda Rosa/SGB
O que encontrar no Museu de Ciências da Terra?
Com entrada gratuita, o museu, que funciona no Palácio da Geologia, abriga o maior acervo de fósseis do país, inclusive de paleontologia. A exposição “Brasil Glacial” propõe uma imersão nas eras do gelo, ressaltando como esses eventos glaciais contribuíram para o mundo de hoje, e mostra as transfrmações radicais da Terra ao longo de seus 4,5 milhões de anos, desde que era coberta por lava até bombardeios de corpos celestes e climas extremos.
Há ainda outras salas e mostras com fósseis, paleoesculturas e réplicas, que contam a história do planeta desde o início até a época dos grandes mamíferos, como os mastodontes que viveram na Era do Gelo. Há fósseis de animais que viveram no Brasil, como as preguiças gigantes e o titanossauro Austroposeidon, e algumas réplicas inteiras de esqueletos.
O acervo do museu traz também coleções que reúnem 10 mil amostras de minerais e de meteoritos, além de 12 mil rochas e documentos únicos relacionados à memória geológica.
Outra atração do espaço é a biblioteca infantil, com acervo de livros e histórias em quadrinhos, especialmente sobre ciências da Terra. O espaço abriga também atividades de contação de histórias, mediação de leitura, desenhos, manuseio de fósseis, rochas e minerais, teatro, quebra-cabeças, fantasias, além de oficinas que trabalham com a divulgação científica e a formação de leitores de maneira lúdica.
Av. Pasteur 404, Urca. Qua a sáb, das 10h às 16h. Grátis.
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