De Fillol a Rossi: argentino brilha e leva Flamengo à final da Libertadores; relembre outros 'hermanos' na meta do Rubro-negro
O Flamengo está de volta à decisão da Copa Libertadores e deve muito ao goleiro Agustín Rossi. No empate por 0 a 0 com o Racing, em Avellaneda, o argentino foi o nome do jogo: fez duas defesas milagrosas em chutes à queima-roupa e garantiu o time na final de 29 de novembro, em Lima, onde enfrentará o vencedor de Palmeiras x LDU.
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Com o resultado, o clube carioca fica a uma vitória de se tornar o primeiro tetracampeão brasileiro da história da competição. E o herói da noite reavivou uma tradição quase esquecida na meta rubro-negra — a dos goleiros argentinos.
Herdeiro de Fillol
Antes de Rossi, o último argentino a vestir a camisa 1 do Flamengo havia sido Ubaldo Fillol, campeão mundial em 1978 pela Argentina e titular do clube entre 1984 e 1985. Conhecido como “Pato”, Fillol chegou para substituir Raul Plassmann e disputou 71 partidas, conquistando uma Taça Guanabara e uma Taça Rio, antes de deixar o clube rumo ao Atlético de Madrid — decisão da qual mais tarde disse se arrepender.
Ubaldo Fillol (de verde) posa ao lado do ex-zagueiro Roberto Ayala
ALEJANDRO PAGNI/AFP
— Quando cheguei, ele me disse que se arrependia de ter saído do Flamengo. E o Flamengo já era gigante. Hoje é ainda maior — contou Rossi, que conheceu pessoalmente o ex-goleiro durante uma visita ao Ninho do Urubu em 2023.
O primeiro argentino a defender o gol rubro-negro foi Eusébio Chamorro, contratado em 1953 pelo técnico Fleitas Solich. Ele jogou 55 partidas e ajudou na conquista do tricampeonato carioca (1953–1955). Depois vieram Rogelio Domínguez, entre 1968 e 1969, e Fillol, três décadas mais tarde.
Agora, Rossi dá continuidade à linhagem. Contratado em 2023, o goleiro se tornou um dos pilares do time e, mesmo em meio a um elenco estrelado, foi quem garantiu o Flamengo na final.
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