Anitta ou Ludmilla: quais são as artistas com os nomes mais populares do Brasil?
A partir do lançamento do álbum de estreia da cantora Anitta, em 2013, o nome da artista vem ganhando cada vez mais popularidade. São 773 pessoas batizadas com o nome em todo o país, de acordo com a segunda edição do site Nomes no Brasil, lançado nesta terça-feira (4) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média de idade das Anittas pelo Brasil é de 12 anos, mesma idade do álbum de estreia da cantora, também chamado Anitta. Já Anita com um T só é ainda mais popular: são 30.923 Anitas no Brasil. Apesar da idade média com essa grafia ser de 61 anos, essa versão do nome também ganhou popularidade entre 2010 e 2019: são 3.900 Anitas no período, contra 952 na década de noventa, época em que o nome foi mais impopular.
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Outra artista com nome bastante copiado é a Ludmilla. Inclusive, o nome é ainda mais popular do que Anitta. Há 6.495 Ludmillas no Brasil, com média de idade de 21 anos, mas o nome já vem ganhando popularidade há 40 anos, crescendo em popularidade ainda nos anos 1980, com 1.320 Ludmillas nascidas (e ainda vivas) daquela época.
O Brasil também tem 30.788 Naras, 30.699 Alciones, 9.575 Izas, 6.502 Elbas, 6.154 Maraisas e 182 Gals. A ferramenta reúne informações detalhadas sobre os nomes e sobrenomes mais comuns no país ao longo do tempo. Ao todo, o IBGE registrou no portal 128.458 nomes de todo o Brasil.
Nomes no Brasil
A nova versão do portal traz funcionalidades ampliadas, permitindo consultar a popularidade de nomes e sobrenomes por década, por estado ou município, além de comparar tendências em outros países por meio de um mapa-múndi interativo. O site contabiliza as formas variantes de nomes, como Ana ou Anna, Luis ou Luiz, mantendo a grafia registrada no domicílio, sem sinais diacríticos, e considerando apenas o primeiro nome informado para fins de divulgação.
O banco de dados do IBGE abrange todo o território nacional, incluindo 27 unidades da federação e 5.570 municípios, com informações de 203 milhões de pessoas em 90,7 milhões de domicílios. Para garantir precisão, foram registrados separadamente o nome e o sobrenome completo de cada morador, excluindo palavras muito curtas ou conectivos como “de”, “da” e “dos”. Somente nomes com frequência mínima de 20 no total do país são apresentados, enquanto nos municípios o critério mínimo é 10 registros.
Com interface intuitiva e pesquisa detalhada, o site permite visualizar a distribuição geográfica e histórica dos nomes e sobrenomes. Nomes como João, Antônio, Francisco e Pedro, presentes em mais de 1,6 milhão de registros cada, aparecem entre os mais populares, refletindo tendências culturais e regionais. Além de oferecer números exatos, a plataforma mostra a diversidade da nomenclatura brasileira, revelando como tradições, variações e preferências locais moldaram a identidade dos habitantes ao longo do tempo.
Nomes mais populares no Brasil em 2022:
1º – Maria: 6,05% (12.284.478)
2º – Jose: 2,54% (5.164.752)
3º – Ana: 1,94% (3.948.650)
4º – João: 1,69% (3.430.608)
5º – Antonio: 1,10% (2.241.094)
6º – Francisco: 0,82% (1.665.494)
7º – Pedro: 0,80% (1.624.478)
8º – Carlos: 0,73% (1.474.492)
9º – Lucas: 0,66% (1.341.525)
10º – Luiz: 0,66% (1.335.098)
11º – Paulo: 0,66% (1.331.639)
12º – Gabriel: 0,60% (1.211.227)
13º – Marcos: 0,53% (1.082.739)
14º – Davi: 0,43% (876.593)
15º – Rafael: 0,43% (873.321)
16º – Luis: 0,41% (838.237)
17º – Daniel: 0,38% (770.743)
18º – Miguel: 0,35% (715.241)
19º – Gustavo: 0,34% (680.738)
20º – Felipe: 0,33% (676.680)
21º – Guilherme: 0,33% (676.181)
22º – Francisca: 0,33% (665.602)
23º – Eduardo: 0,32% (658.697)
24º – Matheus: 0,32% (652.373)
25º – Julia: 0,32% (650.271)
26º – Bruno: 0,32% (645.929)
27º – Marcelo: 0,32% (644.503)
28º – Arthur: 0,30% (617.823)
29º – Leonardo: 0,28% (566.973)
30º – Rodrigo: 0,28% (561.663)
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