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Wepink: empresa de Virgínia Fonseca é impedida de fazer lives e obrigada a criar 'canal humano' de atendimento
A Justiça de Goiás concedeu liminar em ação proposta pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) contra a empresa Wepink, que tem como um de seus proprietários Virgínia Fonseca, determinando, "em razão de práticas comerciais consideradas abusivas e reiteradas violações ao Código de Defesa do Consumidor", que os acusados "se abstenham de realizar novas transmissões ao vivo (lives) comerciais ou ações publicitárias de vendas virtuais até comprovarem documentalmente a existência de estoque suficiente para atender aos pedidos".
Segundo o MP, o caso teve início após uma série de queixas de consumidores que "relataram atrasos nas entregas, ausência de reembolsos e descumprimento de ofertas publicitárias". Agora, após a decisão judicial, em caso de descumprimento da decisão, "será aplicada multa de R$ 100 mil por ocorrência" aos envolvidos — além da influenciadora, Thiago Stabile e Chaopeng Tan, sócios neste empreendimento.
"A decisão impõe, ainda, que a empresa institua, no prazo de 30 dias, canal de atendimento humano, e não automatizado, acessível por telefone e outros meios, com resposta inicial obrigatória em até 24 horas. A Wepink deverá, ainda, divulgar em suas redes sociais e em seu site oficial informações claras sobre os direitos das(os) consumidoras(es) e os procedimentos para cancelamentos, trocas e reembolsos", diz a decisão.
O descumprimento dessas obrigações poderá acarretar multa adicional de R$ 1 mil por ocorrência, além das penalidades já previstas.
A liminar também determinou que a empresa apresente a relação completa de todas as reclamações recebidas desde o início de suas operações.
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