
Roubo no Louvre: Direção nega falhas e diz que vitrines modernas eram seguras
A direção do Museu do Louvre defendeu nesta terça-feira a qualidade das vitrines onde estavam as joias roubadas no domingo, em resposta a um artigo publicado pelo jornal satírico francês Le Canard Enchaîné, que afirmou que as estruturas eram “aparentemente mais frágeis do que as antigas”.
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“O Museu do Louvre afirma que as vitrines instaladas em dezembro de 2019 representaram um avanço considerável em termos de segurança, já que o grau de obsolescência dos antigos equipamentos era evidente e, se não tivessem sido substituídas, as obras teriam que ser retiradas de exibição ao público”, declarou a direção da instituição à agência AFP.
O Le Canard Enchaîné afirmou que o roubo das peças históricas, ocorrido na manhã de domingo, “foi possível graças às vitrines ultramodernas das joias da coroa, aparentemente mais frágeis que as antigas”.
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O grupo de ladrões precisou de apenas alguns minutos para entrar na Galeria Apolo — utilizando um elevador de carga externo —, romper com uma serra as vitrines instaladas em 2019 e levar nove joias. Na fuga, uma das peças acabou sendo abandonada.
O jornal também afirmou que uma antiga vitrine blindada, instalada na galeria nos anos 1950 e equipada com um sistema que a fazia desaparecer “ao primeiro sinal de alerta” dentro de um cofre embutido na base, teria evitado o roubo caso ainda estivesse em uso.
A direção do Louvre, no entanto, rebateu essa versão e afirmou que o sistema antigo — atualizado pela última vez nos anos 1980 — estava “obsoleto e apresentava falhas de travamento durante o fechamento lateral”.
“Foram registrados vários acidentes que colocaram as obras em risco”, acrescentou o museu.
Após estudos realizados desde 2014, três novas vitrines foram encomendadas — incluindo as duas que foram quebradas no domingo —, todas “em conformidade com as garantias de segurança exigidas”, segundo a administração do Louvre.
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