Professora mata namorado com 40 tesouradas e motivo surpreende
Uma professora de estética, identificada como Jussara Luzia Fernandes, de 62 anos, foi presa nesta sexta-feira, 24, em Bebedouro (SP), suspeita de matar o namorado e enterrar o corpo no quintal da própria casa.Segundo a Secretaria Municipal de Segurança Pública, Jussara confessou o crime e relatou ter desferido golpes de tesoura contra o companheiro, alegando que agiu em legítima defesa durante uma briga.De acordo com o delegado João Vitor Silvério, a vítima, Alex Sandro, sofreu pelo menos 40 perfurações.“Pelo exame necroscópico, identificamos cerca de 40 golpes no corpo da vítima. Ainda que ela alegue legítima defesa, houve um excesso claro”, afirmou o delegado.Jussara foi autuada por homicídio e ocultação de cadáver, e encaminhada à Cadeia de Bebedouro, onde aguarda audiência de custódia marcada para este sábado (25).O crimeA investigação teve início após uma denúncia anônima recebida pela Guarda Civil Municipal (GCM), que informava sobre um possível homicídio no bairro Eldorado. Ao chegar ao endereço, os agentes encontraram terra remexida no quintal e questionaram a moradora, que inicialmente negou o crime, alegando ter enterrado um cachorro.Diante das contradições, Jussara acabou confessando o assassinato. Os policiais escavaram o local e encontraram o corpo do namorado, enrolado em um tapete.
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Detalhes da motivaçãoÀ polícia, a suspeita afirmou que Alex Sandro era agressivo e já havia a ameaçado com uma faca durante discussões. No dia do crime, ela teria reagido com uma tesoura e o golpeado diversas vezes no tórax e costas.Após o homicídio, o filho de Jussara teria chegado à casa, ajudado a arrastar o corpo até o quintal e orientado a mãe a esperar alguns dias antes de se apresentar à polícia.“Ela disse que achava desrespeitoso deixar o corpo exposto e decidiu enterrá-lo”, explicou o delegado.Enterro do corpoJussara contou que contratou um conhecido para abrir a vala no quintal, pagando R$ 50 e afirmando que o buraco seria usado para enterrar um cachorro de grande porte.O homem confirmou ter feito o serviço, mas negou saber que o local seria usado para ocultar um corpo humano. Ele foi ouvido e liberado após o depoimento.
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