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Estudo revela que esse tipo sanguíneo tem maior risco de infarto

24/10/2025 19:58 A Tarde - Política

Você sabia que o seu tipo sanguíneo pode dizer muito sobre a saúde do seu coração? Um levantamento global com mais de 1,3 milhão de pessoas revelou que a diferença entre ter sangue tipo O ou A, B e AB pode ir além das transfusões. Isso pode determinar o risco de infarto e trombose.Apresentado no IV Congresso Mundial de Insuficiência Cardíaca Aguda, promovido pela Sociedade Europeia de Cardiologia, o estudo apontou que pessoas com sangue A, B ou AB têm 9% mais chances de sofrer eventos cardíacos do que aquelas com sangue tipo OPor que o tipo sanguíneo afeta o coraçãoSegundo os cientistas, essa diferença está ligada a proteínas específicas do sangue, como o Fator de von Willebrand e a Galectin-3, encontradas em níveis mais altos em pessoas com tipos A, B e AB. Essas substâncias aumentam a formação de coágulos, o espessamento das artérias e o risco de inflamações, o que eleva a probabilidade de infarto e embolia.


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Já quem possui sangue tipo O apresenta menores níveis dessas proteínas, o que confere uma proteção natural contra doenças cardiovasculares e até alguns distúrbios neurodegenerativos, de acordo com os pesquisadores.O que isso muda na práticaEmbora o tipo sanguíneo não possa ser alterado, conhecê-lo pode ajudar médicos e pacientes a identificar riscos e intensificar os cuidados preventivos.“Saber o tipo de sangue é uma ferramenta importante de autoconhecimento em saúde. Ele pode indicar predisposições e ajudar na prevenção de doenças”, afirma o hematologista Douglas Guggenheim, da Universidade da Pensilvânia.Especialistas recomendam que pessoas com sangue A, B ou AB adotem medidas que reforcem a saúde do coração, como:praticar atividade física regularmente;manter alimentação equilibrada, com baixo teor de gorduras saturadas;controlar pressão arterial e colesterol;evitar tabagismo e álcool em excesso.Tipos sanguíneos e evoluçãoOs tipos A, B, AB e O são definidos pelos antígenos nas hemácias, enquanto o fator Rh depende de proteínas na superfície das células sanguíneas. Guggenheim explica que essas variações surgiram por adaptações evolutivas do corpo humano a diferentes ambientes e doenças.“Enquanto os tipos A e B tendem a ter respostas inflamatórias mais intensas, o tipo O evoluiu com uma menor propensão a coagulações, o que ajuda a entender sua menor incidência de infartos”, complementa o pesquisador.

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