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Príncipe Harry pede nova análise de segurança ao Reino Unido após ser perseguido por mulher

12/10/2025 14:10 O Globo - Rio/Política RJ

O príncipe Harry solicitou oficialmente uma nova avaliação de suas condições de segurança durante visitas ao Reino Unido, depois de dois episódios em que uma mulher identificada como uma "stalker conhecida" teria se aproximado a poucos metros dele em Londres, na Inglaterra.
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Segundo o jornal The Telegraph, a mulher teria violado uma área considerada segura de um hotel no centro da cidade, onde o duque participou do prêmio "WellChild", no dia 9 de setembro. Dois dias depois, ela foi vista novamente nas imediações do Centro de Estudos de Lesões por Explosão, no oeste de Londres, local em que Harry também esteve.
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Uma fonte próxima ao príncipe confirmou que ele enviou uma carta à secretária do Interior, Shabana Mahmood, logo após a nomeação dela para o cargo. No documento, o duque pediu uma nova análise de risco ao Comitê Executivo de Proteção à Realeza e a Figuras Públicas (Ravec), órgão vinculado ao Ministério do Interior britânico.
O pedido foi feito antes dos dois incidentes relatados em setembro. Em maio, Harry já havia perdido o recurso que movia na Justiça contra a decisão do governo britânico de reduzir o nível de segurança financiada com recursos públicos para ele e sua família.
Em entrevista à BBC, o duque afirmou que considera "impossível" retornar ao Reino Unido com a mulher, Meghan Markle, e os filhos, Archie e Lilibet, nas atuais condições.
"Não vejo um cenário em que eu leve minha esposa e meus filhos de volta ao Reino Unido sem garantias de segurança", ressaltou.
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Harry também declarou ter solicitado à então secretária do Interior, Yvette Cooper, e ao primeiro-ministro, Keir Starmer, que revisassem o caso "com muito cuidado". Ele afirmou ainda que o controle sobre a segurança de membros da família real "pode ser usado como forma de poder".
O impasse começou em 2020, quando Harry e Meghan anunciaram que deixariam os cargos de membros seniores da realeza britânica e se mudaram primeiro para o Canadá e, depois, para a Califórnia, nos Estados Unidos.
Na decisão que manteve a redução da proteção, o juiz Geoffrey Vos considerou que a medida adotada pelo comitê Ravec era "compreensível e talvez previsível".
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Procurado, um porta-voz do governo britânico declarou que o sistema de segurança do país é "rigoroso e proporcional", informou o The Telegraph. Além disso, ele afirmou que, por motivos de segurança, "não são divulgados detalhes sobre esses procedimentos".

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