
Diplomata dos EUA é demitido por relacionamento com mulher acusada de ter ligações com o Partido Comunista Chinês
O Departamento de Estado dos Estados Unidos anunciou, na última quarta-feira (8), a demissão de um diplomata americano por manter um relacionamento amoroso com uma mulher chinesa supostamente ligada ao Partido Comunista da China (PCC). A informação foi publicada pela agência de notícias Associated Press (AP).
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De acordo com a AP, a medida é considerada a primeira demissão baseada em uma regra de conduta imposta no fim do governo do democrata Joe Biden, que proíbe qualquer funcionário americano lotado na China, incluindo contratados e familiares com acesso a informações sigilosas, de manter relações amorosas ou sexuais com cidadãos chineses.
Segundo o porta-voz do Departamento de Estado, Tommy Pigott, o diplomata foi desligado após uma revisão conduzida pelo presidente Donald Trump e pelo secretário de Estado, Marco Rubio. Os dois concluíram que o funcionário havia "admitido ter ocultado um relacionamento com uma cidadã chinesa com vínculos conhecidos com o Partido Comunista Chinês".
"Sob a liderança do secretário Rubio, manteremos uma política de tolerância zero com qualquer funcionário que comprometa a segurança nacional dos Estados Unidos", afirmou Pigott em nota.
O governo americano não revelou o nome do diplomata. Ele e a namorada, no entanto, apareceram em um vídeo gravado secretamente e divulgado nas redes sociais pelo ativista conservador James O’Keefe, conhecido por publicações de teor político.
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Em Pequim, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, evitou comentar o caso, classificando-o como um assunto interno dos Estados Unidos.
"Gostaria apenas de enfatizar que somos contra qualquer tentativa de traçar linhas ideológicas e de difamar maliciosamente a China", declarou durante coletiva de imprensa diária.
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