
Presidente da Fifa posa ao lado de Trump em evento no Egito e promete ajuda para reconstruir campos de futebol em Gaza
Mandatário da Fifa, Gianni Infantino foi a Sharm el-Sheikh, no Egito, a convite de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, para acompanhar o evento que marcou o acordo de cessar-fogo em Gaza. Única autoridade do mundo do esporte na cerimônia realizada na última segunda-feira, Infantino posou para fotos ao lado de Trump e também com Abdel Fattah el-Sisi, presidente egípcio, e prometeu ajudar a reconstruir os campos de futebol destruídos na cidade durante a guerra entre Israel e Palestina.
— É realmente importante para a Fifa estar aqui para apoiar, ajudar e auxiliar para garantir que esse processo de paz se concretize — falou Infantino.
De acordo com o dirigente, a entidade suíça contribuirá também com a construção de minicampos e "Arenas Fifa". A ideia é que o projeto tenha outros parceiros, incluindo a Associação Palestina de Futebol (PFA).
— O papel do futebol tem que ser apoiar, unir, dar esperança. Criaremos oportunidade para as crianças através do jogo — concluiu.
Relação entre Infantino e Trump rende críticas
A relação entre Infantino e Trump tem chamado a atenção da imprensa internacional. O New York Times, por exemplo, afirmou que "Infantino sempre se esforçou para estar onde Trump está, independentemente da agenda do dia". Como exemplo, o veículo lembrou que o dirigente da principal entidade esportiva mundial pediu, na semana passada, que o presidente dos EUA recebesse o Prêmio Nobel da Paz pelos esforços para reinstaurar a paz em Gaza.
"A proximidade do relacionamento gerou críticas , inclusive de outras autoridades do futebol, sobre se Infantino deveria ou não formar um vínculo público tão próximo com um líder global. A Fifa tem regras rígidas sobre interferência política no futebol, e executivos da Fifa e outras autoridades do futebol expressaram, em particular, preocupação com o comportamento de Infantino em relação a Trump, de acordo com algumas delas. Trump chamou Infantino de 'rei do futebol'", escreveu o Times
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