Polícia encontra fábrica clandestina de bebidas que supostamente causaram duas mortes em São Paulo

A Polícia Civil de São Paulo encontrou, nesta sexta-feira, 10, uma fábrica clandestina de onde teriam saído garrafas de bebidas adulteradas que causaram a morte de duas pessoas no estado. O local fica em São Bernardo do Campo, na região metropolitana.
Principal suspeita: polícia acredita que etanol comprado em posto e batizado com metanol foi usado em bebidas adulteradas
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De acordo com o G1, a suspeita dos investigadores é de que a fábrica utilizava etanol adulterado com metanol, adquirido em postos de gasolina, para produzir as bebidas.
A polícia chegou ao endereço a partir da investigação de dois casos específicos, em que as vítimas apresentaram sintomas de intoxicação após consumir vodca em um mesmo estabelecimento, na Zona Leste da capital.
Uma das vítimas foi o empresário Ricardo Lopes Mira, de 54 anos, primeira morte por intoxicação confirmada no país após o inicio da onda de intoxicação. Ele passou mal no dia 12 de setembro e foi internado no Hospital Villa Lobos, na Zona Leste. O empresário morreu quatro dias depois, em 16 de setembro.
Durante as investigações, foram apreendidas nove garrafas de destilados no bar onde a vítima havia consumido a bebida — uma de gim e oito de vodca. Em oito delas, abertas e fechadas, peritos identificaram a presença de metanol, com percentuais que variavam entre 14,6% e 45,1%.
A proprietária do imóvel onde funcionava a fábrica clandestina foi presa em flagrante pelo crime de adulteração de bebidas.

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