Obama saúda o Prêmio Nobel concedido a María Corina Machado e afirma que ele deve servir de inspiração nos EUA

O ex-presidente democrata dos Estados Unidos, Barack Obama, saudou nesta sexta-feira o Prêmio Nobel da Paz concedido à líder da oposição venezuelana María Corina Machado, que, em sua opinião, é um lembrete para “preservar e defender” a democracia em seu próprio país.
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“Parabéns à nova ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, María Corina Machado, por sua corajosa luta para devolver a democracia à Venezuela”, declarou Obama em post no X. “[O prêmio concedido a Machado] deve inspirar aqueles que estão comprometidos com lutas semelhantes em todo o mundo”.
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Obama recebeu no início de sua presidência, em 2009, o mesmo prêmio, oficialmente por seus esforços em prol da paz e da diplomacia internacional. Enquanto o presidente Donald Trump, que acaba de conseguir um cessar-fogo em Gaza, era um dos indicados ao prêmio concedido em Oslo este ano — e chegou a fazer campanha para tal.
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María Corina Machado vive escondida na Venezuela há mais de um ano, após a reeleição de Nicolás Maduro para um terceiro mandato, uma eleição que ela denuncia como fraudulenta.
“[Este Nobel] deve lembrar a nós, que temos a sorte de viver nos Estados Unidos, que temos a solene responsabilidade de preservar e defender constantemente nossas próprias tradições democráticas conquistadas com muito esforço”, acrescentou Obama.
Horas antes, o diretor de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung, disse que “o comitê do Nobel provou que coloca a política acima da paz”. “O presidente Trump continuará a alcançar acordos de paz, pondo fim a guerras e salvando vidas”, escreveu ele no X.
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Em sua mensagem de agradecimento pelo prêmio, María Corina fez uma menção especial a Trump, que ordenou o envio de navios e caças ao Caribe para combater o narcotráfico.
“Estamos à beira da vitória e hoje, mais do que nunca, contamos com o presidente Trump (…) A Venezuela será livre!”, afirmou a oposicionista em sua mensagem no X.

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