
Na função de co-proprietário, Tom Brady aposta em novo estádio e quer transformar time da segunda divisão em potência na Inglaterra
O ex-quarterback da NFL Tom Brady, hoje aos 48 anos, deixou os campos de futebol americano para investir em um novo terreno: o futebol inglês. Como co-proprietário do Birmingham City, equipe que disputa a Championship (segunda divisão da Inglaterra), o ídolo esportivo planeja uma revolução estrutural e esportiva no clube.
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Em entrevista ao jornal britânico The Sun, o também coproprietário Tom Wagner revelou que o projeto de Brady inclui a construção de um novo estádio com capacidade para 62 mil pessoas, um passo considerado essencial para colocar o Birmingham entre as principais forças do país.
— Vejo o clube como um gigante adormecido que passou despercebido. Desde o início, achei incompreensível que o time da segunda maior cidade da Inglaterra não estivesse na elite do futebol inglês — afirmou Wagner.
Atualmente, o Birmingham ocupa a 16ª colocação na segunda divisão e tem média de público de cerca de 27 mil torcedores por jogo. Mesmo assim, Wagner e Brady acreditam que há demanda reprimida suficiente para justificar o projeto ambicioso.
— No ano passado, vendemos 50 mil ingressos para a final do EFL Trophy em Wembley. Quando o último bilhete foi vendido, havia 22 mil pessoas na fila esperando para comprar — contou o empresário.
— Não precisamos vender 62 mil ingressos em todos os jogos no primeiro ano, mas acredito que conseguiremos isso em breve, especialmente aos sábados, mesmo na Championship.
Dono de sete títulos do Super Bowl e considerado o maior jogador da história da NFL, Brady se aposentou oficialmente em 2023 e desde então vem diversificando seus investimentos, com foco no esporte e na mídia.
No Birmingham, ele atua como consultor estratégico e figura central na expansão global da marca, especialmente nos Estados Unidos.
A parceria com Wagner tem como objetivo reerguer o clube histórica e financeiramente, reposicionando-o entre os grandes do futebol inglês. O novo estádio, cujo local e data de início das obras ainda não foram divulgados, é visto como símbolo da nova era.
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