
Mulher mata a companheira sufocada no 31º feminicídio do ano
Briga entre companheiras terminou com a morte de Soleni Aparecida Corrêa, de 46 anos, em uma casa na Rua Pingo de Ouro, no Bairro Primavera, em Três Lagoas, município situado a 327 quilômetros da Capital. A autora, identificada pelo nome social Lau, de 43 anos, confessou ter sufocado a vítima após uma discussão que, segundo ela, começou por motivos pessoais. Depois do crime, a suspeita fugiu, mas entrou em contato com a polícia e se entregou. Segundo a Polícia Militar, vizinhos ouviram gritos vindos do imóvel e acionaram a corporação. Quando as equipes chegaram ao endereço, encontraram Soleni caída no chão da sala, já sem sinais de vida. A cena indicava luta corporal, com objetos espalhados e marcas de violência no ambiente. Minutos depois, enquanto a perícia era acionada, a própria autora ligou para a polícia. Lau contou onde estava e disse que queria se apresentar. Ela foi encontrada em via pública, a poucos quilômetros do local do crime, e presa em seguida. Durante o depoimento, Lau relatou ser natural de Corumbá e afirmou que havia chegado a Três Lagoas há poucos dias. Disse que a convivência com Soleni era recente e que as duas se desentenderam de forma violenta. Contou que, no meio da discussão, Soleni teria partido para a agressão física. Para se defender, pegou uma faca na cozinha, mas foi desarmada. Ainda conforme o relato da suspeita, a briga continuou até que as duas caíram no chão. Lau afirmou que segurou a companheira pelo pescoço e a sufocou. Ao perceber que Soleni não reagia, entrou em pânico e deixou o local. Pouco tempo depois, decidiu ligar para a polícia e confessar o que havia ocorrido. Equipes da DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher) e da Perícia Criminal realizaram os levantamentos iniciais. O corpo de Soleni foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) para exame necroscópico, que deve confirmar a causa da morte. A residência foi isolada para análise de vestígios e coleta de provas. Lau foi levada à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário), onde o caso foi registrado como feminicídio. A Polícia Civil vai investigar as circunstâncias do crime e ouvir testemunhas para esclarecer se houve legítima defesa ou intenção de matar. Receba as principais notícias do Estado pelo celular . Baixe aqui o aplicativo do Campo Grande News e siga nas redes sociais: Facebook , Instagram , TikTok e WhatsApp .
Fonte original: abrir