
Mona Lisa, espada de Carlos X: relembre outros roubos no Museu do Louvre que marcaram época
O Museu do Louvre, em Paris, foi alvo de um assalto na manhã deste domingo (19), informou a ministra da Cultura da França, Rachida Dati. Joias foram levadas da coleção de Napoleão, segundo o El País. Não é a primeira vez que o museu é alvo de criminosos.
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Mona Lisa
A Mona Lisa deve parte de sua fama moderna justamente a um roubo: em 1911, o funcionário italiano Vincenzo Peruggia escondeu-se no museu e levou a obra, mantendo-a em seu apartamento por dois anos. O pintor Pablo Picasso e o poeta Guillaume Apollinaire chegaram a ser considerados suspeitos pela polícia e o evento midiático transformou o quadro de Leonardo da Vinci consolidou a aura de mistério que ainda o cerca.
Para muitos estudiosos, como o historiador da arte americano Noah Charney, autor do livro "Os roubos da Mona Lisa", este foi o primeiro roubo de arte a receber a atenção da imprensa internacional.
L’Indifférent, de Watteau
Casos como esse, aliás, se repetiram nas décadas seguintes. Em 11 de junho de 1939, poucas semanas antes da Segunda Guerra, o quadro de Jean-Antoine Watteau desapareceu do museu. O ladrão, Serge Bogousslavsky, apresentou-se à Justiça dois meses depois para confessar o crime. Durante quinze dias, ele usou uma lâmina para enfraquecer o fio que prendia o quadro, até conseguir sair com ele discretamente, embrulhado em um jornal.
A espada de Carlos X
Em 16 de dezembro de 1976, três homens armados invadiram a galeria d’Apollon e roubaram a espada cerimonial do rei Carlos X, uma das joias da monarquia francesa. A peça, de valor histórico inestimável, jamais foi recuperada.
Le Chemin de Sèvres, de Camille Corot
Em 1998, o quadro de Camille Corot, avaliado em centenas de milhares de euros, desapareceu diante dos visitantes, no segundo andar do Pavilhão de Sully. Apesar das investigações, a pintura continua desaparecida.
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