Logo
Tudo que você precisa saber sobre as eleições em um só lugar

Fim de semana do Intercolegial tem abertura do vôlei e finais da natação

25/10/2025 08:01 O Globo - Rio/Política RJ

O fim de semana do Intercolegial começa com o vôlei, que abre suas rodadas neste sábado, a partir das 9h, no Sesc São João de Meriti. Serão 32 equipes divididas nas categorias sub-15 e sub-18, nas versões masculina e feminina, todas não federadas. As partidas prometem agitar o ginásio da unidade, que recebe o Intercolegial pela primeira vez nesta edição. Os confrontos se estenderão por quatro rodadas até novembro, com as finais previstas para o dia 22, quando serão conhecidos os campeões da modalidade.
Grandes jogos: Viradas e finais emocionantes marcam o encerramento do handebol no Intercolegial
Basquete: Finais tiveram resultados apertados
A expectativa é de partidas equilibradas e muita torcida, repetindo o clima que tem marcado as rodadas do torneio. A competição — realizada pelo jornal O GLOBO com apresentação do Sesc-RJ e apoio da Caixa — segue movimentando escolas de todo o estado e consolidando o papel do evento como o maior do gênero no país.
A natação, por sua vez, terá suas finais amanhã, na piscina do Sesc Nova Iguaçu. Estão confirmados 20 colégios e 235 alunos, que disputarão provas a partir das 9h, em um dia que promete emoção a cada braçada.
Lucas Gomes, destaque da natação do Colégio Hélio Alonso
Diego Maranhão/15-5-2019
Enquanto novas modalidades entram em cena, outras tiveram dias de emoção no fim de semana passado. No sábado, dia 18, o badminton encerrou sua participação no Intercolegial com a disputa de 14 finais, definindo os campeões das categorias sub-15 e sub-18, entre atletas federados e não federados. As partidas aconteceram na arena da modalidade, na Vila Militar, e reuniram competidores de diferentes escolas em duelos de alto nível técnico. Assim como no fim de semana anterior, os gêmeos Samuel e Rafael de Oliveira Dias, da Escola Rachide da Gloria Salim Saker, de Niterói, voltaram a ser destaque ao vencerem uma das finais, repetindo a façanha que havia chamado a atenção na etapa anterior.
O torneio foi marcado por feitos que vão além das medalhas. Uma atleta paralímpica venceu a categoria sub-18 feminina, enfrentando e superando adversárias sem deficiência, o que emocionou o público e os colegas de competição. A diversidade de perfis e a convivência entre atletas de diferentes níveis de experiência reforçaram o caráter inclusivo do Intercolegial, que há mais de quatro décadas serve de vitrine para novos talentos do esporte estudantil.
De acordo com a coordenadora da modalidade, Simone Santos, o badminton este ano contou com a presença de uma atleta federada que já figura entre os nomes promissores do país. Sofia Grangeiro, do Colégio Pedro II, compete na classe SL4 — voltada a atletas com transtorno do movimento de baixo grau — e representará o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, no Chile, no fim deste mês. No Intercolegial, Sofia venceu o sub-18 não federado feminino e garantiu mais uma conquista para o currículo.
— O desafio foi conter o nervosismo e trabalhar. Eu estudo no Pedro II, sempre quis representar a escola no badminton. A professora me chamou e já tínhamos uma meta. O Intercolegial teve essa importância única para que eu pudesse representar minha escola. Infelizmente, foi meu primeiro e último Intercolegial, pela idade, mas planejo continuar profissionalmente nesse esporte— contou a atleta de 18 anos, que já acumula 22 medalhas na carreira.
No domingo (19) foi a vez de o handebol dominar as atenções, com as finais e as disputas de terceiro lugar realizadas na quadra da Universidade Castelo Branco, em Realengo. A rodada foi marcada por jogos acirrados e placares equilibrados, com direito a viradas e muita emoção nas arquibancadas.
Ao todo, foram oito partidas, com dois tempos de 20 minutos cada, definindo os campeões e medalhistas das categorias sub-14 e sub-18, masculinas e femininas. O Santa Mônica Rede de Ensino foi a escola que mais chegou às decisões — quatro no total — e se destacou pela regularidade ao longo da competição, mesmo tendo conquistado apenas um título. As finais reafirmaram o equilíbrio técnico entre as equipes e o amadurecimento dos atletas, que mostraram preparo físico e tático digno de competições de alto nível.
Além das conquistas esportivas, o domingo também foi um dia de reflexão e mobilização. Durante as partidas, o Sesc-RJ promoveu uma ação especial de combate ao racismo, com a distribuição de pulseiras da campanha “Racismo é crime” e a exibição do banner “Com racismo não tem jogo”. A iniciativa reforçou o compromisso do torneio com o respeito e a inclusão, princípios que vêm sendo fortalecidos a cada edição.

Fonte original: abrir