Do Royal Lodge ao Oriente Médio: conheça a luxuosa vila de R$ 68 milhões que poderá abrigar o príncipe Andrew em Abu Dhabi
As luzes da monarquia britânica voltam a uma figura que há muito tenta se afastar dos holofotes. O príncipe Andrew, duque de York, estaria considerando um novo destino após perder o título real e enfrentar o despejo do Royal Lodge, mansão de 30 cômodos em Windsor Great Park, onde viveu nas últimas duas décadas. Segundo o Daily Mail, o irmão do rei Charles III poderia se mudar para uma villa em Abu Dhabi avaliada em mais de 11 milhões de euros, cerca de R$ 68 milhões, localizada em um dos endereços mais exclusivos dos Emirados Árabes Unidos.
Imagens: Após decisão do rei Charles III, príncipe Andrew deve deixar o Royal Lodge: conheça a icônica mansão de Windsor
A possível nova morada de Andrew ficaria dentro do complexo Sea Palace, uma propriedade de altíssima segurança pertencente à Família Real dos Emirados. O enclave é o mesmo onde vive o emir Mohammed bin Zayed Al Nahyan, líder do país e um dos homens mais ricos do mundo. A relação entre os dois remonta à juventude: ambos frequentaram o internato Gordonstoun, na Escócia, o que, agora, pode abrir caminho para um “exílio dourado” em meio à crescente pressão sobre o duque.
Um refúgio de luxo e discrição
Imagens obtidas pelo Daily Mail mostram que a vila reúne o que há de mais opulento em termos de conforto e design. O imóvel possui pisos de mármore, amplos salões com janelas panorâmicas, detalhes dourados e um interior reformado recentemente para mesclar o estilo clássico a elementos modernos. Há ainda seis quartos, sala de cinema, piscina coberta, academia e uma cozinha industrial equipada para chefs de alto padrão.
Mais do que o luxo, o fator determinante seria a localização. O complexo Sea Palace é conhecido pela segurança e isolamento — características que, segundo especialistas, poderiam oferecer ao duque o anonimato que ele busca desde que seu nome voltou às manchetes. “É exatamente o tipo de lugar que Andrew procura: discrição, tratamento real e invisibilidade pública”, avalia o escritor Andrew Lownie, autor da biografia Ascensão e Queda da Casa de York.
Ainda de acordo com o Daily Mail, o príncipe já teria usado a propriedade em outras ocasiões, ao lado das filhas, Beatrice e Eugenie, e considera estabelecer ali uma residência permanente, dividindo o tempo entre o Reino Unido e o Oriente Médio.
Paralelo com outro rei em exílio
O caso lembra o do ex-rei Juan Carlos I, que desde 2020 vive justamente em Abu Dhabi, como hóspede do mesmo emir. A escolha de Andrew, se confirmada, seguiria uma lógica semelhante: distanciamento das polêmicas e proximidade com um aliado poderoso.
O príncipe enfrenta uma nova onda de repercussões após o Palácio de Buckingham anunciar, em 30 de outubro, a remoção definitiva de seus títulos, decisão motivada pela pressão pública e por revelações contidas na biografia póstuma de Virginia Giuffre. A americana, que se suicidou em abril, afirmou ter sido forçada a manter relações sexuais com Andrew quando era menor de idade. A Scotland Yard abriu uma investigação interna, e o Palácio confirmou que ele “agora será conhecido como Andrew Mountbatten-Windsor”.
Enquanto isso, sua ex-esposa, Sarah Ferguson, com quem ainda divide o Royal Lodge, também pode deixar o Reino Unido. Caso o plano se concretize, Abu Dhabi pode se tornar não apenas um refúgio, mas o cenário de um novo capítulo no conturbado destino de um príncipe que tenta, mais uma vez, desaparecer da vista do público.
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