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Com Lula em alta, aliados de Bolsonaro tem tido missão "ingrata"

20/10/2025 10:04 A Tarde - Política

Os aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão tendo uma missão "ingrata" ao perceberem Lula (PT) com o moral elevado diante do avanço das conversas com o mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, e a possibilidade de redução de parte do tarifaço imposto a produtos brasileiros, como o café.Mesmo entre os opositores do petista, a expectativa é a de que, até o final do ano, as negociações avancem, gerando mais um resultado positivo ao governo.O cenário, de acordo com a Folha, amplia a pressão para que o anúncio de um eventual sucessor de Bolsonaro seja feito ainda neste ano. O "aperto" vem de setores do empresariado ao entorno do ex-presidente e a dirigentes de partidos do Centrão e da direita.



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Na avaliação destes executivos, se não houver uma união da direita em torno de um nome com viabilidade nas pesquisas, será difícil reverter a preferência do eleitorado a Lula. Para eles, o nome com maior viabilidade é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos)."Timing" políticoNo entanto, aliados do liberal vêm tentando segurar as pressões para que Bolsonaro anuncie logo um sucessor. Eles dizem que o empresariado não entende o "timing" da política e que não há urgência no anúncio.Primeiro porque reforçaria o sentimento, no clã do ex-presidente, de abandono e oportunismo. Segundo, porque o ex-presidente ainda tem recursos pendentes no STF e ele não tomará qualquer decisão enquanto não estiver sacramentado seu destino no Judiciário e no Congresso, onde os aliados buscam aprovar uma anistia.No entanto, a saúde do ex-presidente tem chamado atenção. Os que conseguiram autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), para visitar Jair Bolsonaro, afirmam que ele está com quadro de saúde debilitado e crises de soluço constantes.Além disso, dizem que não há clima para discutir seu futuro político abertamente, em respeito à situação. Todos os relatos dão conta de um ex-presidente abatido e inconformado com a prisão domiciliar.PrazosHá alguns meses, também segundo a Folha, o prazo imaginado para o ex-presidente conceder a benção a alguns candidato para concorrer ao Planalto era dezembro deste ano. Agora, já se fala em fevereiro, março e até abril, quando se encerrará a janela partidária e o prazo de desincompatibilização.No entanto, para a ala mais radical de aliados de Bolsonaro, ele seguirá como candidato — ainda que inelegível — até o registro de candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no meio do ano que vem.

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