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Badminton tem segundo sábado de finais no Intercolegial, com superação e mais gêmeos campeões

20/10/2025 08:04 O Globo - Rio/Política RJ

Com disputa de 14 finais, o badminton teve os campeões das categorias sub-15 e sub-18 definidos nese sábado (18), na rodada decisiva disputada na arena da modalidade, na Vila Militar. Uma atleta paralímpica venceu o sub-18 feminino, contra atletas sem deficiência e, assim como no último fim de semana, novamente gêmeos venceram uma final. Os atletas competiram nas categorias individuais e duplas, federados e não federados. A competição é uma realização do jornal O GLOBO, com apresentação do Sesc-RJ e apoio da Caixa.
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Conforme anunciado pela coordenadora da modalidade no Intercolegial, Simone Santos, o badminton contou com a presença da atleta federada Sofia Grangeiro (SL4, para atletas com transtorno do movimento de baixo grau), que representará o Brasil nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens, no Chile, no fim deste mês. E a Sofia não deixou barato para as adversárias. A craque do Pedro II foi a campeã da modalidade sub-18 não federado feminino.
Sofia Grangeiro vai disputar o Parapan
Lana Costa
— O desafio foi conter o nervosismo e trabalhar. Eu estudo no Pedro II, sempre quis representar a escola no badminton, a professora me chamou e já tínhamos uma meta. O Inter teve essa importância única para que eu pudesse representar minha escola. Infelizmente, foi meu primeiro e último intercolegial, pela idade, mas planejo continuar profissionalmente nesse esporte — contou a atleta de 18 anos, que já acumula 22 medalhas na curta carreira.
O sucesso de Sofia foi impulsionado pela preparação do treinador Sebastião Dias de Oliveira, responsável pela preparação da equipe de badminton no Pedro II. Sebastião levou para a escola a experiência de seu projeto social na comunidade da Chacrinha, na Tijuca, Zona Norte. O Centro de Treinamento de Badminton Miratus foi fundado em 1998, e revelou o primeiro atleta do país a disputar a modalidade em duas edições Olímpicas, Ygor Coelho, filho de Sebastião.
Sebastião Dias de Oliveira leva experiência olímpica para o Intercolegial
Lana Costa
— O Intercolegial, com essa vitória da Sofia, se mostra em seu caráter inclusivo. Tem muito cuidado com os jovens que passam por aqui e tem a maior intenção de prestigiar esses atletas. É dos torneios mais importantes em que já estive envolvido, e olha que já levei atletas para o Mundial e outras competições internacionais. Mas o Intercolegial tem alguma coisa de diferente — disse Sebastião.
Rachel Christine dos Santos Trajano foi outra atleta do Pedro II a pisar no degrau mais alto do pódio. A jovem levou a melhor no sub-15 não federado. Para ela, a partida mais difícil não foi a final, contra Yasmim Bragança De Oliveira Pedrosa, do GEO Isabel Salgado, mas a primeira do dia. E nem foi exatamente por conta da adversária.

—A primeira partida foi a mais difícil, porque você tem que se acostumar com a quadra, com o lugar novo, com a torcida... Fora que tem uma pressão maior por ser o Intercolegial. Eu consegui vencer, mas quero aprimorar isso para me tornar profissional, e meus amigos me ajudam e estimulam esse sonho — destacou a jovem campeã.
Saindo de Realengo, onde fica o campus do Pedro II, e indo para o outro lado da Baía de Guanabara, na Escola Municipal José de Anchieta, no Caramujo, em Niterói, os gêmeos Ronan e Renan dos Santos Souza foram campeões de duplas no sub-15 federado, e Ronan ainda derrotou o próprio irmão na final individual. Ao todo, os irmãos (que na verdade são trigêmeos, mas cujo terceiro irmão não competiu) levaram juntos quatro medalhas para casa: três de ouro e uma de prata. Derrotar o irmão não foi fácil, contou Ronan:
— A partida mais difícil foi contra ele, pois ele conhece meu estilo de jogo, como eu me movimento.
— Para mim a partida mais difícil também foi contra ele — respondeu Renan, rindo, levando a derrota na esportiva.
Na primeira rodada de finais do badminton, entre os destaques estiveram os também gêmeos Rafael e Samuel de Oliveira Dias, do sub-13 federado, considerados promessas para os Jogos Pan-Americanos de 2031. Além de vencerem nas duplas, eles disputaram entre si a final individual, e levaram todas as medalhas para o mesmo endereço.
Paulo Affonso, treinador do GEO Juan Antonio Samaranch, levou a maior quantidade de alunos para o pódio do badminton
Lana Costa
Na somatória das finais do dia, o GEO Juan Antonio Samaranch, de Santa Teresa, no Centro do Rio, foi a escola que saiu com a maior pontuação do dia. O preparador da equipe, Paulo Affonso, fez as contas: primeiro lugar no sub-18 masculino, primeiro e segundo lugares no sub-15 masculino não federado individual, primeiro lugar na dupla masculina sub-15 não federada e terceiro lugar no feminino sub-15 não federado, além de boas classificações em outras modalidades. O resultado colocou a escola municipal no lugar mais alto do pódio, com o professor recebendo até um troféu, com os alunos campeões brincando: "Fomos nós que ganhamos esse troféu aí, hein?".
— Eu queria agradecer o retorno do badminton ao Intercolegial, qu

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