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Além da viagem: conheça as sete estações de trem mais impressionantes do mundo em 2025; imagens

05/11/2025 07:02 O Globo - Rio/Política RJ

Nem toda estação de trem é apenas um ponto de partida. Algumas parecem ter sido criadas para fazer o viajante desacelerar, olhar em volta e admirar a arquitetura. É o caso das sete estações de passageiros que acabam de ser reconhecidas pelo Prix Versailles 2025 como as mais bonitas do mundo.
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O Prix Versailles, conhecido por premiar obras de arquitetura que aliam funcionalidade e estética, divulgou nesta segunda-feira (3) sua nova lista de vencedores. A série de concursos internacionais já reconhece anualmente aeroportos, hotéis e outros edifícios de destaque, e neste ano voltou seus holofotes para o universo ferroviário.
Duas das estações premiadas estão na França, ambas nos arredores de Paris. A mais nova delas é a Saint-Denis Pleyel, projetada pelo estúdio japonês Kengo Kuma and Associates e inaugurada no ano passado. O edifício, em múltiplos níveis, impressiona pela luz natural que atravessa as janelas de vidro do chão ao teto e pelas ripas de madeira que conferem um aspecto acolhedor. No topo, um parque urbano conecta o espaço ao ambiente externo.
Também próxima à capital francesa, a Villejuif – Gustave Roussy, desenhada pelo escritório Dominique Perrault Architecture e inaugurada em janeiro de 2025, chama atenção por sua estrutura cilíndrica subterrânea. Com o formato de um “arranha-céu invertido”, é uma das mais profundas da França e simboliza a ousadia do design francês contemporâneo.
Na Bélgica, a cidade de Mons abriga outra das joias premiadas. A Estação de Mons, cuja primeira versão data de 1841, foi completamente renovada neste ano. Sua cobertura suspensa, em branco reluzente e estrutura metálica, cria um efeito de passarela monumental, lembrando a grandiosidade de uma catedral moderna — um tributo à tradição ferroviária belga reinterpretada.
O hemisfério sul também foi representado com a Estação Gadigal, em Sydney, Austrália. Batizada em homenagem ao povo aborígine que habitava a região, ela se destaca pelo uso vibrante de cores — amarelo, roxo, vermelho e azul — que revestem suas paredes internas, transformando o trajeto cotidiano em uma experiência visual marcante.
Na China, a Estação Baiyun, em Guangzhou, foi reconhecida pela reestruturação recente que a transformou em um complexo intermodal, com 24 linhas de trem de alta velocidade, seis de metrô e três terminais de ônibus. Com áreas verdes e lojas, o projeto busca integrar a mobilidade urbana ao lazer.
Encerrando a lista, duas estações sauditas simbolizam o avanço da arquitetura no Oriente Médio. A Estação KAFD, em Riade, tem formato ondulado que remete às dunas do deserto, um marco da modernidade da capital. Já a Qasr Al Hokm, também em Riade, foi descrita pelo júri como um “periscópio de luz”, com teto de vidro e jardins internos que trazem a natureza para o espaço subterrâneo.
Para Jérôme Gouadain, secretário-geral do Prix Versailles, as estações premiadas representam mais do que conquistas arquitetônicas. “Elas revitalizam o papel que a mobilidade exerce na sociedade moderna, transformando o ato de viajar em uma experiência estética e simbólica”, afirmou em comunicado.

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