 
        VIGOR, Gil: ex-BBB assina tese de doutorado nos EUA com apelido consagrado no programa
O economista Gil do Vigor decidiu usar o apelido popularizado no BBB, durante sua participação em 2021, para assinar a tese de doutorado que defendeu há duas semanas. Outros estudos que citarem os trabalhos do pesquisador terão que usar como referência o nome "VIGOR, Gil do". 
ENEM 2025: CORRIJA SUA REDAÇÃO DO ENEM AQUI
Em entrevista exclusiva ao GLOBO, a primeira depois de concluir o doutorado, ele afirmou que tomou a decisão de assinar como Gil do Vigor porque quer incorporar o apelido oficialmente como nome e também para dar mais visibilidade aos seus trabalhos. 
— Primeiro, porque vou adicionar (o apelido) ao meu nome oficialmente. É uma identidade que faz parte de mim. Gil é meu nome, e Vigor virou meu sobrenome. E quero que as pessoas que não são da academia tenham interesse em estudar um artigo acadêmico. Quem vê Gilberto Nogueira não vai querer ler. Mas Gil do Vigor, vão. E aí vou alcançar mais pessoas e, assim, pressionar pelas políticas públicas. Na minha entrevista para o BBB, perguntaram por que eu queria entrar. Eu disse: "Quero ter voz para que um dia, quando eu tiver trabalhos que moldem políticas públicas, eu tenha voz suficiente para ser ouvido" — afirmou o economista. 
A tese dele leva o nome “Ensaios sobre a educação e economia do crime” e trata da importância do ensino para manter jovens afastados da delinquência. Nela, o pernambucano que nasceu na periferia de Jaboatão dos Guararapes (PE) analisou o destino de menores infratores acolhidos na Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), de Pernambuco, e o programa “Pacto pela vida”, que norteou a política de segurança do estado entre 2008 e 2023. O trabalho também destrincha as características que as escolas devem ter para atrair e manter os adolescentes — ele defende, por exemplo, que elas precisam ser vistas como um “mecanismo de ascensão social”.
— Na literatura, falamos que há uma decisão entre crime e educação. A idade do jovem que está sendo assassinado é a mesma em que ele está cometendo infração juvenil ou em que está abandonando a escola. Ele se envolve no crime, sai da escola e acaba sendo morto em algum momento dentro dessa esfera. O pagamento do crime, portanto, acaba sendo esse. Enquanto está na escola, o jovem está protegido. Há adultos olhando por ele, todo o sistema educacional acompanhando. E, para além da educação em si, tem menos tempo de ser recrutado para o crime — afirmou Gil. 
Initial plugin text
Fonte original: abrir
 
                 
                 
                 
                 
                 
                 
                