Motociclistas saem da Penha em direção ao Palácio Guanabara onde há reunião de governador e ministro da Justiça
Dezenas de motociclistas saíram da Praça São lucas, na Penha, em direção ao Palácio Guanabara na tarde desta quarta-feira. A ideia do grupo, de acordo com informaçõe siniciais é realizar um protesto na em frente à sede do Governo do estado contra a megaoperação de ontem que deixou pelo menos 119 mortos entre os quais quatro policiais. O Centro de Operações e Resiliência da Prefeitura do Rio (COR-Rio) infornou que "monitora, por meio de câmeras e com o apoio de drones, o deslocamento dos motociclistas que saíram da Penha e seguiram pela Avenida Brasil, sentido Centro". O grupo chegou por volta das 17h e foi escoltada por policiais para se posicionarem na Rua Pinheiro Machado na pista sentido Centro do Rio. O protesto ocorre a poucos minutos de um encontro do governador Cláudio castro e o ministro Ricardo Lewandowski (Justiça) que já estava no local na hora em que os motociclistas chegaram.
Policiamento é reforçado no Palácio Guanabara, onde o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski se reune com o governador Cláudio Castro
Luiz Ernesto Magalhães
Soldados do Batalhão Tático Móvel, armados com fuzis, se concentram nas imediacões do Palácio Guanabara, no sentido Botafogo e o trânsito na região está tumultuado porque uma das faixas já está parcialmente fechada.
Em grupos de moradores, circularam informativos convocando motociclistas para participarem da manifestação em frente ao Palácio Guanabara. Na mensagem, divulgada pelo WhatsApp, os organizadores pediam que os participantes levassem bandeiras do Brasil e bandeiras brancas e “manchassem tudo” com tinta vermelha.
Os organizadores também ressaltavam que não era para “quebrar, nem queimar, nem agredir ninguém” e que a manifestação deveria ser “pacífica”. O texto ainda orientava que todos os mototaxistas da área do Complexo da Penha fossem acionados para levar moradores e familiares ao protesto.
“Isso tudo em frente ao Palácio Guanabara, onde o governador fica”, dizia um trecho do comunicado.
Uma das pessoas na garupa de uma moto segura um cartaz com a seguinte inscrição: "Carnificina promovida pelo estado; Castro assassino".
Matéria em atualização
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