
Luan Pereira: entenda o diagnóstico que tirou cantor do Dança dos Famosos
O cantor Luan Pereira informou neste domingo, 19, que está fora da Dança dos Famosos depois que foi diagnosticado com cálculos renais, mais conhecidos como pedras no rim. "Acordei com uma dor estranha nas costas. Por já ter tido outras vezes, sabia que eu já tinha essa pedra", iniciou Luan, que conversou ao vivo com o apresentador.
Segundo o artista, ao chegar no hospital, sentiu “a maior dor que já senti na vida”. O cálculo renal é uma doença originada na acumulação de substâncias minerais dentro do sistema urinário. Os órgãos têm como função equilibrar o volume de água no corpo e filtrar o sangue para retirar as impurezas, produzindo a urina. Pouco a pouco elas se solidificam e formam cristais, os quais causam dor intensa ao se movimentarem.
Entre as principais causas de cálculo renal estão a pouca ingestão de água, o que torna a urina mais concentrada e a ingestão contínua de comidas com muito sal e proteínas.
Quais são os sintomas do cálculo renal?
Esses cálculos, como são oficialmente chamados, podem passar despercebidos em alguns casos. Mas, especialmente quando são grandes, podem provocar sintomas, que costumam envolver dores muito fortes. Veja todos os 8 sinais:
Cólicas fortes que irradiam para as costas e para a parte inferior do abdômen;
Dificuldade para urinar ou urinar pouco;
Ardência ao urinar;
Infecção urinária;
Presença de sangue na urina;
Febre;
Náuseas e
Vômitos.
Qual o tratamento para pedras nos rins?
O tratamento costuma ter início com o uso de analgésicos e anti-inflamatórios para minimizar a dor, além do aumento do consumo de água. O objetivo é tentar fazer com que as pedras passem naturalmente pelo trato urinário e sejam eliminadas, sem a necessidade de uma intervenção.
No entanto, quando são grandes e, portanto, não conseguem passar sozinhas, é preciso realizar uma cirurgia para removê-las, ou quebrá-las em pedaços menores que possam ser expelidos na urina.
Normalmente, a internação para esse tipo de cirurgia é de um dia, e a recuperação é rápida, de até três dias.
Como é a cirurgia para o cálculo renal?
Existem diferentes tipos de operação, que variam a depender do tamanho, do local em que os cálculos estão, da condição de saúde do paciente e de outros aspectos do diagnóstico.
Uma das modalidades mais comuns é a nefrolitotripsia extracorpórea, quando o médico utiliza um aparelho que produz ondas de choque focados na pedra para quebrá-la em pedaços menores que serão expelidos naturalmente. Trata-se de um método não invasivo, pelas ondas serem emitidas sobre a pele, e geralmente adotado para cálculos com tamanhos entre 6 e 15 mm.
Outro comum para pedras maiores, acima de 15mm, é a nefrolitotripsia percutânea. A operação envolve um pequeno corte na lombar para inserir um aparelho até o interior do rim. Esse dispositivo, que possui uma microcâmera para dar visão ao médico, encontra os cálculos e utiliza um laser, disparado pelo profissional, para quebrá-los. Em seguida, o cirurgião pode retirar os pedaços com uma pinça por meio do corte.
Para pedras menores, existe também um método que utiliza laser, porém sem a necessidade de uma incisão na lombar. Chamada de ureterorrenolitotripsia, esse tipo de cirurgia utiliza um dispositivo extremamente fino que pode ser inserido pela uretra para chegar até o cálculo e, então, quebrá-lo com o laser. As partes menores são eliminadas espontaneamente depois.
Outra forma, que tem sido menos utilizada ultimamente por ser mais invasiva, é a cirurgia aberta, em que o profissional realiza um procedimento convencional de abertura do rim para ele mesmo remover as pedras. É adotada em casos mais raros, como cálculos renais grandes e complexos.
Quais são os tipos de cálculo renal?
Existem quatro tipos de cálculo renal. São eles: cálculo de cálcio (é o mais comum), cálculo de cistina (que surge em pessoas com uma doença renal crônica chamada de cistinúria), cálculo de estruvita (os que mais crescem e podem bloquear os pontos do sistema urinário onde se encontram) e o cálculo de ácido úrico, que é mais comum nos pacientes do sexo masculino.
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