
IA poderá previnir AVC e cegueira já em 2026
A revolução tecnológica na saúde está mais próxima do que parece. De acordo com Suélia Fleury Rosa, membro sênior do IEEE — o Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos, maior organização científica dedicada ao avanço da tecnologia em benefício da humanidade —, os avanços em sensores, inteligência artificial e gêmeos digitais devem alcançar um novo patamar já em 2026, com potencial para prevenir doenças graves, como AVC e cegueira evitável.Pesquisadora e professora associada da Universidade de Brasília (UnB), com pós-doutorado pelo MIT e atuação como Sênior Lecturer no Master of Engineering Program da Cornell University, nos Estados Unidos, Suélia acredita que a conexão entre dados captados por sensores e modelagem digital será um dos grandes saltos da engenharia biomédica nos próximos anos. O que vem por aí: três grandes avanços da engenharia biomédicaSegundo a especialista, três áreas devem liderar a transformação tecnológica da saúde:Engenharia biomédica: algoritmos de IA vão analisar imagens médicas, planejar tratamentos personalizados e automatizar tarefas clínicas.Gêmeos digitais: simulações digitais precisas de órgãos e sistemas humanos permitirão testar terapias e prever desfechos com mais segurança.Sensores inteligentes: dispositivos mais sensíveis e conectados farão o monitoramento em tempo real de sinais vitais, ajustando intervenções de forma proativa.“À medida que evoluem a qualidade e a diversidade dos sensores, e quanto mais precisos se tornam os dados fisiológicos que eles fornecem, mais realistas e preditivos passam a ser os modelos gerados pelos gêmeos digitais”, explica Suélia. “Isso se traduz em resultados cada vez mais integrados e eficazes para a engenharia biomédica.”
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Gêmeos digitais: do laboratório à prevenção de doençasOs gêmeos digitais, que funcionam como réplicas virtuais de órgãos ou do corpo humano, devem ganhar protagonismo em 2026. Esses modelos utilizam dados reais para simular respostas do organismo, prever riscos e ajudar na criação de protocolos preventivos.Suélia destaca que a tecnologia já está em uso experimental para detectar padrões de risco, picos de incidência e zonas de alerta. Além disso, abre caminho para a criação de novos dispositivos biomédicos, como tecidos sintéticos e próteses inteligentes.Um
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