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Golpes do Pix: Alagoas lidera prejuízos no País, aponta levantamento

29/10/2025 20:25 GazetaWeb - Política

Vítimas alagoanas perderam, em média, R$ 3.3 mil em 2025.


Getty Images









Alagoas é o estado com maior prejuízo médio causado por golpes virtuais no Brasil. De acordo com a terceira edição da pesquisa “Golpes com Pix”, realizada pela empresa de inteligência antifraude Silverguard, as vítimas alagoanas perderam, em média, R$ 3.370 em 2025. O valor está acima da média nacional, de R$ 2.540, representando um aumento de 21% em relação ao ano anterior.









































































Logo atrás de Alagoas aparecem Espírito Santo, com perda média de R$ 2.890 por vítima, e Roraima, com R$ 1.880. São Paulo, maior mercado financeiro do país, registrou média de R$ 1.600 por vítima, segundo o levantamento.O estudo mostra que idosos continuam sendo o grupo mais prejudicado, respondendo por 30,8% dos casos. Entre pessoas com 60 anos ou mais, a perda média chega a R$ 4.820, quase cinco vezes o valor registrado entre jovens de 18 a 24 anos.Os golpes de pedido de dinheiro, nos quais criminosos se passam por filhos ou familiares em aplicativos de mensagens, continuam sendo os mais frequentes entre os idosos. Nesses casos, os golpistas clonam fotos e números de telefone para simular urgência e convencer a vítima a realizar transferências.Em Alagoas, além das fraudes via WhatsApp, ganham destaque os golpes dos falsos advogados, que têm feito centenas de vítimas no estado. Apenas no primeiro semestre deste ano, a Comissão de Fiscalização e Combate a Práticas Irregulares na Advocacia da OAB/AL registrou 400 casos. Os criminosos acessam dados de processos judiciais, se passam por advogados e entram em contato com as partes dizendo que o benefício será liberado mediante o pagamento de uma taxa.Segundo a OAB/AL, os golpistas têm usado até inteligência artificial para simular a voz de advogados, o que torna as fraudes ainda mais sofisticadas e difíceis de detectar.O levantamento da Silverguard também aponta que dois em cada três golpes começam em plataformas da Meta, lideradas pelo WhatsApp (29,6%). Além disso, 65% dos valores desviados acabam em contas de empresas, principalmente sociedades limitadas (Ltda), o que indica uma “profissionalização do crime digital”, segundo a empresa.Entre os tipos de fraude mais comuns no país estão compras falsas em perfis ou lojas inexistentes (42,9%), falsas ofertas de emprego e renda extra (12,5%) e promessas de investimento rápido (12,2%).

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