Exposição em Niterói põe em perspectiva gravuras abstratas sob o olhar feminino

A exposição “Órbitas abstratas” abre neste sábado (1º), no Sesc Niterói, apresentando o trabalho de sete artistas mulheres, reunindo gravuras que investigam diferentes caminhos da abstração, entre manchas livres e formas precisas. A curadoria é de Ana Carla Soler, que há cinco anos se dedica ao estudo dessa temática. A abertura acontece das 14h às 17h30, e a mostra fica em cartaz até 8 de fevereiro do próximo ano.
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Os trabalhos exibidos são de Adriana Moreno, Ana Takenaka, Elaine Arruda, Helena Lopes, Kika Levy, Laila Terra e Renata Basile.
A mostra integra um projeto de Ana Carla Soler que mapeia a produção de gravuristas brasileiras na arte contemporânea. A primeira etapa, intitulada “Gravadas no corpo”, teve foco na gravura figurativa, reuniu 44 artistas e foi apresentada no Rio e em São Paulo.
De todo modo, esta segunda exposição é uma ampliação, agora investigando a produção abstrata. “Quando falamos de manchas nesse conjunto de obras, devemos pensar em tudo aquilo que na matriz da gravura encontra seus contornos de forma livre, pelo gesto ou pela técnica. Já ao tratar da forma, nessas obras, há um pré-pensamento do artista de delimitar margens, que ora se elaboram na geometria, ora de modos orgânicos”, afirma Soler.

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