Existe amizade entre ex? Especialista esclarece os dilemas das relações pós-término sem drama

Às vezes, uma amizade pode durar mais que um romance. E nem sempre o fim do amor significa o fim do vínculo. Em tempos de relações mais flexíveis, manter laços de amizade com ex-parceiros passou a ser mais compreendido, mas exige diálogo, limites claros e respeito mútuo, apontam especialistas.
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A amizade se diferencia do amor fraternal ou romântico por se apoiar na sociabilidade, na aceitação das diferenças e na empatia. É um vínculo baseado no amor incondicional e na tolerância, que fortalece a felicidade pessoal e a realização social. Segundo Walter Ghedin, psiquiatra e sexólogo, ao Infobae, preservar amizades após o término permite que o melhor de cada pessoa continue florescendo, como gostos, afinidades, comunicação e filosofia de vida.
Apesar da importância, nem todos os parceiros aceitam com facilidade esse tipo de relação. Ciúmes e comparações podem gerar dilemas: escolher entre a amizade ou o romance. Ficar no meio-termo não é confortável, e é fundamental estabelecer limites claros para evitar tensão e ressentimento.
O segredo, segundo o especialista, não está em decidir por um ou outro, mas em manter a autonomia pessoal. Conflitos surgem quando a confiança é abalada e a vontade de controlar o outro toma espaço, um comportamento prejudicial à saúde do relacionamento e da amizade.
Discutir o assunto de forma aberta e honesta, sempre que necessário, é essencial. Ao deixar claro o valor que a amizade representa, é possível construir um equilíbrio saudável, onde nem o romance nem os laços antigos precisam ser sacrificados.

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