Especialista aponta estratégia de internacionalização por trás de mudanças de Virgínia após rumores com Vini Jr
Desde que rumores de um possível romance entre Virgínia Fonseca e Vini Jr começaram a circular, uma mudança estratégica chamou atenção nas redes sociais: a influenciadora passou a adotar legendas bilíngues em seus conteúdos e ganhou destaque em portais internacionais, levantando suspeitas de que estaria se preparando para expandir sua marca pessoal globalmente.
Veja: Campeã brasileira de fisiculturismo gera polêmica no Halloween ao distribuir apenas doces saudáveis nos EUA
Confira: Influencer revela flerte de Vini Jr. pouco antes de oficializar namoro com Virgínia Fonseca
Segundo Alê Vazz, estrategista internacional de marcas e legado, a mudança não parece ser apenas coincidência. “Quando uma personalidade se associa a alguém com capital social global, como o Vini Jr, existe uma transferência automática de prestígio. A neurociência chama isso de ‘transferência de prestígio’ — o cérebro cria um atalho mental: se ela está com ele, então ela também deve ser importante”, explica.
O especialista afirma que o fenômeno está ligado ao conceito de capital social, que mede o valor das conexões de uma pessoa e influencia diretamente a percepção pública. “Vini Jr possui capital social global: ele joga em um dos maiores clubes do mundo, tem contratos internacionais e enorme influência cultural. Quando Virgínia se associa a ele, mesmo que informalmente, ela ‘empresta’ esse capital para si”, diz.
Vini Jr. e Virgínia Fonseca
Reprodução Instagram
Alê Vazz traça um paralelo com a estratégia de Anitta, que construiu carreira internacional sem depender de uma única parceria. “Anitta colaborou com Madonna e Cardi B, mas sempre manteve identidade, narrativa e autonomia. Ela não é apenas ‘a brasileira que fez feat com Madonna’, ela é a Anitta. Essa é a diferença entre ter estratégia e viver de dependência”, analisa.
Apesar dos possíveis ganhos de relevância global, o especialista alerta sobre os riscos do chamado “prestígio emprestado”. “Se a estratégia de internacionalização depender apenas de associação com terceiros, ela pode ruir facilmente. Se a relação termina, o prestígio vai junto. O certo é usar a colaboração como acelerador, não como base.”
Para quem busca construir uma marca com impacto internacional, Alê Vazz destaca quatro pilares essenciais:
Colaborações estratégicas sem dependência
Narrativa própria que funcione em qualquer país
Consistência de posicionamento
Branding que vá além das redes sociais
Ele cita a Havaianas como exemplo de sucesso brasileiro no mundo. “A marca virou símbolo global de lifestyle ao construir uma narrativa sólida. Não precisou de um único embaixador para isso — construiu posicionamento e identidade com estratégia.”
Sobre o potencial de Virgínia no mercado global, o especialista é direto: “Virgínia tem carisma, audiência massiva, inteligência comercial e agora possivelmente uma porta de entrada internacional. Se usar esse momento como um catalisador e construir estratégia própria, ela pode sim se tornar uma marca global. Mas, se depender apenas de associação com Vini Jr, o risco é alto.”
Ele conclui com uma frase impactante: “Legado não é sobre quem está do seu lado. Legado é sobre quem você continua sendo quando todo mundo sai. E isso só se constrói com estratégia própria.”
Fonte original: abrir