
Diane Keaton: ao GLOBO, atriz falou sobre bulimia, paixão por Woody Allen, maternidade solo após os 50 anos e mais
Com mais de cinco décadas de carreira, a atriz Diane Keaton, que morreu neste sábado (11), aos 79 anos, também se aventurou na escrita. Em 2012, a vencedora do Oscar lançou a autobiografia "Agora e sempre" (Editora Objetiva), que mistura textos extraídos de diários da mãe, Dorothy Keaton Hall, morta em 2008, com outros da própria atriz. Em razão do lançamento do livro no Brasil, a atriz concedeu, na época, uma entrevista exclusiva à Patricia Kogut. Na conversa, ela falou sobre como se curou da bulimia através da psicanálise, a paixão por Woody Allen, a maternidade solo após os 50 anos e mais. Veja, abaixo, alguns dos principais trechos:
Relembre: em autobiografia, Diane Keaton fala sobre a luta contra a bulimia e a paixão por Woody Allen
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Bulimia
Diane Keaton — "É uma doença terrível, com a qual eu lidei de maneira muito desajeitada a princípio. A psicanálise me ajudou a vencê-la. Eu não só não contava para ninguém sobre o que se passava, como estava decidida a nunca mais parar com aquilo. Eu era uma glutona. E mudei completamente quando consegui falar. Devo muito àquela analista, parei por causa dela. Superei mesmo. Hoje tenho uma alimentação toda balanceada, não como nem carne nem peixe. Me cuido. Passou. Mas, falar foi fundamental. É o que recomendo para quem está passando por isso".
Woody Allen
"Somos amigos, muito amigos até hoje, e não digo isso da boca pra fora. Claro que temos um passado comum para lembrar, mas nossa relação segue forte, é atualizada, nos falamos muito no dia a dia. Mas não sei se ainda trabalharemos juntos. Quem sabe um dia, não descarto a chance".
Filhos após os 50 anos
"Estou mais reflexiva hoje, experimentei muito mais, conheço melhor a vida. Estou também mais disponível para a maternidade do que quando estava construindo a minha carreira, filmando muito, viajando".
"Sou mãe solteira, e isto não é fácil. Um homem é essencial, ajudaria muito para dividir comigo as tarefas, acompanhar o milagre do crescimento deles. Temos problemas, claro, como todo mundo. Mas acho que estamos indo bem".
Brasil
"Me atrai, só ouço falar bem do seu país. Mas tenho medo de avião". (Leia a reportagem completa).
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