Banco Central inicia hoje reunião do Copom que vai definir taxa básica de juros: veja o que esperar da Selic

Liderados por Gabriel Galípolo, os diretores do Banco Central (BC) se reúnem a partir de hoje no Comitê de Política Monetária (Copom) para definir a taxa básica de juros no Brasil, a Selic. A decisão sai amanhã.
Atualmente, a Selic está em 15% ao ano, o maior patamar em 19 anos, desde julho de 2006. Mesmo assim, a expectativa no mercado financeiro é que os dois dias de reunião do Copom terminem com a manutenção da taxa no atual patamar.
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Isso porque o principal objetivo da Selic é esfriar a economia para convergir a inflação para o centro da meta, que é de 3% anuais, e ainda não há garantias de que isso tenha sido alcançado. Na decisão de setembro, o BC manteve a Selic em 15%.
Na ata da reunião passada, o BC detalha os motivos que sustentaram a decisão e descreve o cenário de controle da inflação, seu principal objetivo. No texto, o Copom indicou que o nível atual dos juros deve ser mantido por "período bastante prolongado", expressão que foi repetida diversas vezes ao longo da ata.
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O ciclo de alta de juros começou em setembro de 2024 e provocou uma elevação de 4,5 pontos percentuais da Selic, com o último movimento de aumento em junho deste ano.
Em seu blog no GLOBO, a colunista Míriam Leitão chamou a atenção para um dado do Boletim Focus, pesquisa semanal feita pelo BC com agentes financeiros. Está menor "o grupo que aposta em um corte de juros na reunião de dezembro, apesar de a inflação vir surpreendendo para baixo".
Pela sexta semana consecutiva, o mercado reduziu a expectativa para o IPCA deste ano, projetando-o em 4,55% no fim do ano, segundo o Focus. A inflação ainda não está dentro do teto do intervalo de flutuação da meta (1,5 ponto percentual para mais ou para menos, mas a diferença é mínima: 0,05 ponto percentual. Confira a análise completa aqui, no blog de Míriam Leitão.
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