Baleados em megaoperação são atendidos em hospitais estaduais e municipais no Rio
A megaoperação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro desta terça-feira (28) nos complexos da Penha e do Alemão já deixou mais de 120 mortos. Com o número, a ação policial se tornou a mais letal do estado. A maioria das vítimas foi levada para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na Penha, que funciona sob administração da Secretaria Estadual de Saúde (SES-RJ).
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Seis pessoas, todas civis, foram encaminhadas para unidades municipais, segundo a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. O Hospital Municipal Salgado Filho (HMSF), no Méier, recebeu quatro delas. Dessas, dois homens deram entrada na unidade já sem vida.
Outros dois pacientes permanecem internados com quadro estável. Um deles é um homem de 54 anos, que deu entrada no Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, e foi transferido para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea. Uma mulher de 32 anos está hospitalizada no HMSF.
Um homem de 20 anos foi atendido no Hospital da Mulher Mariska Riberiro, em Bangu, e transferido em seguida para o Hospital Municipal Albert Schweitzer, no Realengo. Conforme nota enviada pela Secretaria Municipal de Saúde ao GLOBO, o paciente já recebeu alta. Outro, de 29 anos, deu entrada no HMSF com ferimentos de raspão, foi atendido e também já foi liberado.
Apesar das 124 mortes registradas até o momento, incluindo quatro policiais — os sargentos da Polícia Militar Heber Carvalho da Fonseca e Cleiton Serafim Gonçalves e os policiais civis Rodrigo Cabrale Marcos Vinicius Cardoso Carvalho. O governador Cláudio Casto (PL) definiu a megaoperação como um “sucesso” e afirmou que “de vítimas lá só tivemos os policiais”. As falas foram feitas durante reunião na manhã desta quarta-feira (29).
* Estagiária sob supervisão de Cláudia Meneses
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