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Autor compartilha jornada de abandonar rotina urbana e reconstruir vida em busca de propósito

26/10/2025 14:47 Imirante - Política

<p>Benjamin Azevedo (Bejinha) fechou uma agência de publicidade em crescimento, tirou cinco filhos da escola e foi morar em um motorhome ao decidir que sucesso e realização não significavam a mesma coisa. </p><p>Cercado por prazos, reuniões e metas, percebeu que a rotina o afastava das coisas mais valiosas: tempo com a família, contato com a natureza e espaço para criar. Desta constatação nasceu ‘Desaprendendo Como Viver: Dicas e Anotações Sobre Caminhos Alternativos’ um relato sobre a ruptura com o modelo de vida convencional e a busca por novas maneiras de existir.</p><p>A narrativa acompanha a transformação do autor quando, junto da esposa, vendeu a casa, tirou os cinco filhos da escola e embarcou em um motorhome para cruzar os Estados Unidos. Durante três anos, a família percorreu florestas, desertos e parques nacionais, enfrentando consertos improvisados, noites frias e medos desconhecidos — mas também descobrindo praias desertas, sequoias milenares e o prazer de aprender sem professores, provas ou pressões.</p><p>Ao longo do percurso, as paisagens externas refletem mudanças internas: os filhos redescobrem o gosto pelo aprendizado, os conflitos familiares passam a ser encarados sem fugas e o autor questiona pilares da sociedade industrial. Cada quilômetro da estrada é também uma desconstrução das “verdades” que sustentavam sua vida anterior.</p><p>Além de memórias da estrada, o livro propõe exercícios e reflexões para o leitor identificar o que faz por obrigação, resgatar sonhos deixados de lado e redesenhar prioridades. A mensagem não é que todos precisem morar num motorhome, mas que o modelo de vida “normal” não é natural, saudável nem inevitável e existem caminhos reais para escapar dele.</p><p>‘Desaprendendo Como Viver’ é um manifesto pela autonomia: um convite para reconstruir o cotidiano com mais sentido, menos pressa e vínculos mais verdadeiros. Uma obra que lembra que viver plenamente, às vezes, exige primeiro desaprender.</p>

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