
Suspeito de matar e enterrar criança já foi indiciado por integrar PCC
Criança de 5 anos foi encontrada enterrada no jardim de uma residência nessa terça-feira (14).
- Foto: Reprodução
Rodrigo Ribeiro Machado, de 23 anos, suspeito pela morte e ocultação do corpo de Maria Clara Aguirre Lisboa, de 5 anos, em Itapetininga (SP), já havia sido preso e indiciado, no começo deste ano, sob suspeita de integrar o PCC (Primeiro Comando da Capital) e pela posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.A CNN teve acesso a um boletim de ocorrência que relata que a prisão de Rodrigo e de outro indivíduo ocorreu após a própria mãe da criança, Luiza Aguirre, companheira de Rodrigo, o ter denunciado por ameaça de morte.Luiza procurou a polícia, apresentando um revólver calibre 38 com numeração raspada que, segundo ela, era utilizado por Rodrigo para ameaçá-la devido à sua desaprovação pelo envolvimento dele com o crime.A polícia encontrou na residência do casal 30 munições intactas e 5 deflagradas do mesmo calibre. Um dos suspeitos investigados no caso foi categórico em afirmar que Rodrigo integrava a facção criminosa PCC. Ele, inclusive, indicou o nome de batismo dele na facção: "irmão sem piedade".De acordo com o relatório da polícia, embora Rodrigo tenha negado envolvimento com a facção, ele era reincidente na prática criminosa. O delegado utilizou essa informação como justificativa para indiciá-lo por organização criminosa e porte ou posse de arma e representar pela conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva.Crime contra criança de 5 anosUma criança de 5 anos foi encontrada enterrada no jardim de uma residência nessa terça-feira (14), em Itapetininga, no interior de São Paulo.O padrasto Rodrigo Ribeiro Machado, de 23 anos, e a mãe da criança, Luiza Aguirre Barbosa da Silva, de 25 anos, são os principais suspeitos pela morte de Maria Clara Aguirre Lisboa.A Justiça decretou a prisão temporária do casal. Segundo familiares, a criança estava desaparecida há quase vinte dias antes de seu corpo ser localizado na residência onde eles moravam.A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Itapetininga é responsável pela investigação. A polícia requisitou exames detalhados ao IC (Instituto de Criminalística) e ao IML (Instituto Médico Legal) para determinar a causa da morte e compreender a dinâmica dos acontecimentos.
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