'Sonho de menino': Diego Hernandez fala sobre gol que decidiu o Re-Pa e incendiou o Mangueirão
Em 10 jogos com a camisa do Remo, o meia-atacante Diego Hernandez marcou duas vezes, mas se notabilizou com o segundo gol, que deu a vitória sobre o Paysandu e ajudou o time a se aproximar novamente do G4 da Série B. Ainda em êxtase com o feito, o jogador foi o entrevistado desta quinta-feira após o treino realizado no Baenão e não escondeu a alegria com o momento positivo vivido por ele e pelos companheiros.
WhatsApp: saiba tudo sobre o Remo
O placar de 3 a 2 representa a quarta vitória seguida, todas sob o comando de Guto Ferreira. “Então, nada, a verdade é que estou muito feliz pelo gol e pelo resultado. Também, depois do jogo, na coletiva, o Guto falou que é muito legal e muito importante esses quatro jogos — a gente diminuiu a diferença de seis para um ponto do G4 — então o trabalho está fluindo, está dando certo. Mas não adianta nada comemorar agora, porque ainda faltam seis jogos, seis decisões, para chegar ao acesso, que é o objetivo do clube”, disse.
A precaução do atleta é pertinente. Embora tenha subido na tabela, com chances de chegar até a vice-liderança, o Remo tem vários adversários diretos na briga por uma vaga no G4 e precisa torcer por outros resultados dos concorrentes acima, principalmente Chapecoense, Goiás, Novorizontino e Criciúma. “O mais importante foi que a equipe conseguiu somar quatro vitórias consecutivas, e isso eu acredito que é o mais importante em uma competição tão equilibrada. Tomara que consigamos a quinta no sábado”, espera.
VEJA MAIS
[[(standard.Article) Marcos Braz projeta melhor resultado financeiro da história do Remo e detalha obras no CT]]
[[(standard.Article) Diego Hernández é o primeiro 'camisa 33' do Remo a marcar contra o Paysandu]]
[[(standard.Article) Com Diego Hernández de volta e Guto Ferreira pela quarta vez, Remo domina seleção da rodada]]
Sobre o gol marcado, que certamente vai ficar na memória do torcedor, ele diz ter se inspirado em alguns ídolos, mas também garante a impressão do seu DNA na batida, que, segundo ele, foi a realização de um sonho.
“Bom, quando sofro a falta, a primeira coisa que faço é ver se está muito longe ou não. Depois, quando percebo que posso chutar direto ao gol, decido na hora. E aí, quando tomo distância da bola, a única coisa que quero é que ela entre. Tenho algumas pessoas que gosto de observar, ver como elas cobram faltas, mas sempre tento colocar um pouco do meu próprio jeito, para que tenha as minhas características. E sobre a comemoração — como se diz no Uruguai — foi o sonho de menino”, revela.
Durante a comemoração, o jogador tirou e exibiu a camisa com o número 33, muito emblemático quando se trata da rivalidade entre Remo e Paysandu. O número místico remonta ao tabu dos anos 90 e passa ainda pela época do meia Eduardo Ramos, que inaugurou a era do 33 nas camisas, consolidando o mito entre os azulinos. “Eu sabia o que significava a camisa 33 aqui. Conversei muito com o Marcos, com o Marcos Braz, ele me explicou bastante sobre isso, me deixou por dentro, e a torcida também me fez saber. Então, sinceramente, é uma bela responsabilidade. É bom que um clube tenha uma carga simbólica forte em um número — e isso acontece em todos os times”, completa.
Fonte original: abrir