Secretário de Segurança afirma que legislação é “frágil” e critica soltura rápida de criminosos
<p><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://www.imirante.com/sao-luis"><strong>SÃO LUÍS</strong></a> – Ao longo de várias entrevistas concedidas nesta sexta-feira (24) sobre a onda de ataques na Grande São Luís, um ponto central foi destacado com demasia pelo secretário de Estado da Segurança Pública do Maranhão, Maurício Martins: a legislação penal brasileira.</p><p>Maurício reiterou, por diversas vezes, que a lei é falha e contribui para que criminosos sejam rapidamente liberados após prisões. Para o secretário, o sistema de Justiça protege mais os criminosos do que os cidadãos.</p><p>“<i>O Brasil precisa de uma nova legislação que trate com rigor as facções criminosas, porque elas praticam atos terroristas. São organizações criminosas, confrontando o Estado brasileiro. E isso nós não podemos aceitar. O que falta para o Estado brasileiro se antecipar isso? Falta os legisladores resolverem a questão de uma nova legislação criminal que trate com rigor esse tipo de crime. É uma nova criminalidade no Brasil que a gente não pode mais esperar</i>”, disse, em entrevista à <strong>GloboNews</strong>.</p><p>“<i>Agora, essas pessoas precisam ficar presas. Elas foram presas através de mandato de prisão ou de prisão em flagrante e elas precisam ser presas. A nossa legislação é muito branda com o criminoso. Não raras vezes sai em menos de 24 horas com audiência de custódia, ou então com tornozeleira eletrônica, ou então com a prisão domiciliar. Isso é um absurdo. Quem cometeu o crime tem que pagar o crime na cadeia</i>”, pontuou.</p><p>Martins já havia criticado nesta sexta-feira o funcionamento da audiência de custódia em entrevistas à <strong>TV Mirante</strong> e <strong>Rádio Mirante News FM</strong>.</p><p>"<i>Nós entendemos que [a audiência de custódia] é uma forma muito rápida de liberar o indivíduo que comete crime. O lugar de bandido é na cadeia e é lá que ele merece ficar</i>", disse.</p><h2>Secretário de Segurança diz que apreensão por onda de violência foi causada por 'fake news'</h2><p><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/noticias/sao-luis/2025/10/24/tiros-mortes-feridos-veja-a-cronologia-da-onda-de-violencia-em-bairros-da-grande-sao-luis"><strong>Mesmo em meio a casos de homicídios, tentativas de homicídios e tiroteios na Grande São Luís registrados desde o início da semana</strong></a>, o secretário de Estado de Segurança Pública (SSP), Maurício Martins, disse que uma onda de <i>fake news</i> causou apreensão na população. <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/noticias/sao-luis/2025/10/24/ipolitica-secretario-de-seguranca-diz-que-apreensao-por-onda-de-violencia-foi-causada-por-fake-news"><strong>Segundo o secretário, quem participa de campanhas de desinformação sobre a segurança comete crimes e será preso</strong></a>.</p><p><i>"Quem dissemina boatos falsos comete crime igualmente a essas pessoas envolvidas nessas ocorrências que envolvem brigas de faccionados. A Polícia está investigando, nós vamos fazer todos os levantamentos e, ao final, vamos prender quem estiver envolvido direta ou indiretamente nesses episódios"</i>, afirmou na manhã desta sexta-feira (24), durante entrevista ao telejornal Bom Dia Mirante.</p><h2>Veja o que se sabe até agora sobre a onda de violência na Grande São Luís</h2><p>Uma onda de ataques violentos provocados por facções criminosas tem espalhado medo e interrompido a rotina nos municípios que compõem a Grande Ilha de São Luís. <a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/noticias/sao-luis/2025/10/24/tiros-mortes-feridos-veja-a-cronologia-da-onda-de-violencia-em-bairros-da-grande-sao-luis"><strong>Desde o último domingo (19), sete pessoas foram mortas e mais de dez ficaram feridas</strong></a>, segundo balanço divulgado nesta sexta-feira (24) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-MA).</p><p>A série de crimes está relacionada à disputa entre facções rivais pelo controle de territórios na região metropolitana da capital. Os ataques foram registrados em São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, afetando diretamente a rotina de moradores, com aulas suspensas em escolas e universidades.</p><p><a target="_blank" rel="noopener noreferrer" href="https://imirante.com/noticias/sao-luis/2025/10/24/veja-o-que-se-sabe-ate-agora-sobre-a-onda-de-violencia-na-grande-sao-luis"><strong>O Imirante montou uma cronologia sobre a ond
Fonte original: abrir