Roubo no Louvre: Ladrões atacaram sala que guarda joias da coroa francesa, entre elas diamantes lendários

A Galeria Apolo, alvo do assalto deste domingo ao Museu do Louvre, em Paris, abriga parte do que restou das joias da coroa francesa — um acervo de valor histórico e simbólico inestimável. Grande parte dessas peças foi perdida ou vendida após a Revolução Francesa, mas o museu manteve sob guarda algumas das joias mais raras do país.
Entre as peças expostas estavam itens adquiridos posteriormente para o imperador Napoleão Bonaparte, seu sobrinho Napoleão III e as respectivas esposas, as imperatrizes Marie-Louise e Eugénie. As joias faziam parte da coleção permanente que celebrava a história imperial francesa.
De acordo com o site oficial do Louvre, as gemas mais preciosas da Galeria Apolo são três diamantes lendários: o Regent, considerado um dos mais perfeitos do mundo; o Sancy, de origem indiana e longa trajetória entre cortes europeias; e o Hortensia, de tom rosado, encomendado por Luís XIV e batizado em homenagem à rainha Hortense.
As autoridades francesas ainda não confirmaram se essas peças estão entre as levadas pelos criminosos. O Ministério do Interior descreveu o roubo como “de precisão cirúrgica”, e o valor histórico do que desapareceu é considerado incalculável.

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