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Premiação marca o encerramento da segunda edição FECULEMA e celebra o protagonismo estudantil no Maranhão

06/11/2025 18:15 Imirante - Política

<p>MARANHÃO - Nesta <strong>quarta-feira (05)</strong>, o segundo e último dia da <strong>2ª Feira Cultural e Étnico-Racial Maranhense (FECULEMA)</strong>, promovida pelo <strong>Instituto Estadual de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (IEMA)</strong>, consolidou o evento como um dos mais importantes do calendário educacional do estado, voltado à valorização da diversidade, da ciência e da cultura. A feira reafirmou o compromisso da gestão com uma educação pública inclusiva, antirracista e conectada aos desafios contemporâneos.</p><p>Assim como o primeiro dia, a programação do segundo foi marcada por mesas-redondas e painéis que discutiram temas essenciais para a construção de uma sociedade mais justa e plural. Os debates reuniram lideranças quilombolas, indígenas, pesquisadores, educadores e estudantes de todo o Maranhão, que trocaram experiências sobre identidade, ancestralidade e sustentabilidade.</p><p>Entre as discussões, destacaram-se as mesas <strong>“Confluência dos Quilombos, Aldeias e Periferias: Enfrentamento ao Racismo Ambiental e a Construção do Bem-Viver no Ambiente Escolar”</strong>, <strong>“Educação Antirracista, Indígena e Quilombola: Desafios para uma Equidade Escolar”</strong> e <strong>“Caminhos Diaspóricos e Decoloniais para o Empreendedorismo e a Empregabilidade”</strong>, que trouxeram ao centro do debate experiências de resistência e inovação social.</p><p>Outro destaque foi a mesa <strong>“Imaginário Popular, Encantarias e Pajelança: Desafios para a Erradicação do Racismo Religioso e das Discriminações Contra as Religiões no Ambiente Escolar”</strong>, que propôs reflexões sobre o respeito à liberdade de crença e às tradições afro-brasileiras e indígenas. O painel <strong>“Artes, Cultura e Educação: Diálogos entre Saberes Ancestrais e Práticas Artísticas na Contemporaneidade para uma Educação Antirracista”</strong> encerrou a programação com apresentações inspiradas na herança popular maranhense e nas expressões artísticas de resistência.</p><p>Para a diretora-geral do IEMA, <strong>Cricielle Muniz</strong>, a FECULEMA se consolida como um espaço de transformação e aprendizado coletivo.</p><p>“Encerramos esta segunda edição com a certeza de que a educação antirracista não é apenas um tema de debate, mas uma prática que deve atravessar todo o fazer pedagógico. O Governo do Maranhão, por meio do IEMA, reafirma seu compromisso em promover políticas públicas que formem cidadãos conscientes, críticos e orgulhosos de sua história e identidade”, destacou.</p><p>Durante o evento, foram premiados os melhores projetos apresentados por estudantes e professores dos Institutos Plenos do IEMA distribuídos em eixos temáticos. As equipes vencedoras foram contempladas com <strong>bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJr)</strong> e <strong>bolsas de Apoio Técnico à Pesquisa (AT)</strong>.</p><p>O estudante <strong>Matheus dos Santos Ribeiro</strong>, do IEMA Pleno Rio Anil, integrante da equipe vencedora com o projeto <i>Fábrica dos Tambores</i>, falou sobre o significado da conquista.</p><p>“Esse prêmio mostra que quando a escola valoriza nossa cultura, ela também está dizendo que nosso saber tem força e importância. A gente se sente parte da história e vê que pode transformar o mundo com o que aprende dentro do IEMA”, afirmou.</p><p>O evento foi encerrado com <strong>apresentações culturais dos Institutos Plenos do IEMA</strong>, que levaram ao palco o bumba-meu-boi, o tambor de crioula, a capoeira e performances artísticas criadas pelos próprios estudantes, celebrando a diversidade e a ancestralidade que inspiraram toda a programação da feira.</p><p>Com o encerramento da segunda edição, a FECULEMA reforça o papel do <strong>IEMA e do Governo do Maranhão</strong> na promoção de uma educação que alia ciência, cultura e equidade social, deixando como legado o fortalecimento das práticas pedagógicas antirracistas e o compromisso contínuo com a diversidade que forma o povo maranhense.</p>

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